segunda-feira, 16 de junho de 2014

Cap. 04


Atenção: Este capítulo contém cenas de sexo! Caso não se sinta confortável, não leia.

   Victor estava tocando violão em sua sala, quando seu celular despertou: 00h00, Aniversario de Luciana.

   Segurou o aparelho, aproveitou para ver as suas fotos com a família, os três sorridentes – Victor, Luciana e Gabriela – Em quase todas.

   Com sorriso malicioso, olhou para o presente. Largou o violão e subiu para o quarto, ao abrir, lá estava Luciana: Deitada, a meia luz do abajur e um livro as mãos.

   Ela ergueu o olhar pelos óculos e sorriu ao vê-lo se aproximar.

_Só queria ser o primeiro a te desejar feliz aniversário.

   Levantou-se da cama e o abraçou forte, depois, um beijo apaixonado envolveu-os.

_Obrigada meu amor.
_E não poderia de deixar de te presentear com isso.

   Curiosa, ela abriu o pacote, mais uma lingerie para sua coleção de tantas outras que ele lhe presenteara.

_Já entendi, você quer que eu use, acertei?
_Tanto faz, se bem que começar os primeiros minutos com idade nova fazendo amor é bom né?

  Ela gargalhou gostosamente.

_Você venceu. Espera que já volto. – Foi para o banheiro.

   Em sua mente, surgiu uma grande idéia. Enquanto Luciana estava se vestindo para a ocasião, Victor desceu, pegou seu violão, puxou uma cadeira que estava ali e improvisou. A porta do banheiro fez um barulho, Luciana saiu de lá com uma cara não muito boa.

_O que houve meu amor?
_Esquece... Gostou? – Girou sobre si.
_Gostosa como sempre.

   Voltou sua atenção para o violão, dedilhou e ali surgiu os primeiros acordes, logo, a canção surgiu...

Hei
Foi tudo tão de repente
Simplesmente não mais
Ficaria sem você
Sem você, não mais
  

Hei
Tem coisas que a gente
Faz e diz tanto faz
Só diria pra você:
Sem você, não mais
Sem você
Eu era sozinho sem saber
Sem você
Nada inesquecível pra viver
Sem você, não mais
Não mais...

   Todo instante, enquanto a musica estava rolando, Luciana ficou parada, com os olhos lacrimejando. Aproximou-se dele, ajoelhou-se e passou a língua pelas cordas do instrumento, não quebrou a troca de olhares em momento algum, deixando assim, Victor mais excitado do que já estava. Delicadamente, ela retirou o violão das mãos dele e colocou no sofá, voltou em passos lentos e sensuais.

    Estando de frente para ele, tomou-lhe os lábios para um beijo, descendo assim pelo corpo de Victor, parou com a boca na barra do short, ergueu o olhar, já estando ajoelhada novamente, retirou o membro dele de dentro e o abocanhou fazendo movimentos, sentia as mãos dele em seu cabelo, agarrado com força a cada sugada que ela dava. Parou com os movimentos e ergueu o corpo para tirar a calcinha e sentar no colo dele.
   Victor olhou para baixo e ao ver a renda da meia 3/8 que Luciana vestia, sentiu querer mais estar dentro dela. Definitivamente, Luciana estava do jeitinho que ele imaginou ao comprar aquela peça. Sentiu as mãos dela envolverem sua nuca, colocou o membro dentro de sua amada e aos poucos sentiu ela se encaixar perfeitamente em seu colo, os movimentos lentos se iniciava, as batidas do coração já estavam acelerando, a respiração de ambos, ofegante e em alguns minutos, Luciana já rebolava, jogando a cabeça para trás e sussurrando o nome de Victor.
   Os movimentos se intensificaram e Luciana já não estava apenas se mexendo no colo de Victor, ela subia e descia freneticamente, seus pés no chão a ajudava a dar movimentos rápidos e violentos, não segurou muito tempo e atingiu o ápice, após isso, sentiu-se fraca e suas pernas trêmulas. Agora só mexia vagarosamente para ajudar Victor a atingir o ápice também. Aqueles poucos movimentos estava deixando-o prestes a finalizar, agarrou a cintura dela com força.
_Eu preciso que você me ajude... Luciana. – Sussurrou.
   Luciana sentiu algo tomar conta de si e quando menos esperou, as ondas de prazer estavam voltando pelo corpo dela. Ambos gemeram alto e atingiram o topo do prazer. Ela, encostou a cabeça no ombro dele.
_Duas vezes... – Ele sentiu sua voz sair rouca.
_Oi?
– Ela se afastou para encará-lo.
_Eu falei, duas vezes... Você atingiu o orgasmo.
_Sei lá o que deu em mim. E não queria te decepcionar, mas essa lingerie você comprou o numero errado.
_Como assim? Está folgada?
_Não, apertada.
– Saiu do colo dele, enrolou a meia pela perna, retirando-as.
_Eu nunca erro Luciana, essa é a mesma numeração que sempre compro. Tem algo errado aí.
_Então sou eu que estou ficando gorda...
– Rolou os olhos e foi para a cama, retirando as peças.
_Hei, não se chateia. – Deitou do lado dela – Você tá gostosa, maravilhosa.
_Eu não entendo. Não me sinto gorda mas essa calcinha que você comprou, estava tão apertada.
_Esquece isso, deve ser a marca da lingerie ou sei lá o que. Vem cá. – Puxou-a para deitar-se em seu peito. – Dorme hoje assim? Completamente nua, completamente minha?
   Luciana sorriu e fechou os olhos, estava com sono, acabou adormecendo. Ao acordar, sentiu um peso em cima de si, abriu os olhos e tudo parecia ser uma festa: Victor na beira da cama, colocara Gabriela sentada em cima dela, com um presente nas mãos, Joyce estava com a bandeja de café nas mãos.

_Parabéns!
  Sentou-se na cama, abraçou a filha forte, olhou para Victor.
_Obrigada por tudo.
_Faria isso e muito mais por você.
  Luciana deu uma olhada básica para dentro do lençol que lhe cobria.
_Acho que não vou poder me levantar. – Olhou para Victor – Porque uma certa pessoa ontem me fez dormir sem roupa.
_Nossa senhora!
– Joyce arregalou os olhos aos risos. – Eu saio. Vou colocar sua bandeja aqui na mesinha.
   Ao ouvirem a porta se fechando, olharam-se aos risos, Victor deitou do lado dela.
_Abre o presente.
_Mais outro?
_Esse é o presente da Gabi.
   Enquanto Luciana abria o pacote, Victor segurou a filha nos braços, ficou fazendo carinho nela. Uma caixa de joalheria e ao abrir, uma corrente, parecida com a que ela dera a Victor no natal, dentro do pingente, uma foto de Victor e Gabriela.
_Meu amor, como é linda. – Foi logo colocando no pescoço. – Meu amuleto será esse.
_Achei que não iria gostar.
_Amei. Mas o melhor presente de todos sempre será esse.
– Abraçou Gabriela. – Amo demais essa minha gostosa.
  Luciana tomou seu desjejum ao lado do esposo e a filha, sorridente.
_O que temos pra hoje? Festa?
_Não Victor, hoje quero ficar em paz, aproveitar o momento em família.
_Faz bem. Então vamos pra Fazenda, que tal?
_Pode ser.

  Levantou-se e foi para o closet, Victor seguiu-a com sua filha nos braços.
_Vai pra onde?
_Tenho que ir no consultório, atender umas pacientes.
_Eu vou dar um pulinho no escritório, depois nos encontramos aqui?
_Pode ir pra fazenda na frente, depois do almoço irei pra lá.
_Eu queria te levar pro trabalho.
_Eu tenho carro, Vih.
– Rolou os olhos aos risos.
_Mas o que custa? Só quero fazer... Sei lá, coisa que um casal normal faz. Nem é todo dia que você tem um Victor Chaves como seu motorista, minha cara.
_Olha como ele é abusado.
– Se aproximou do marido. – Ok, mas quando eu te ligar para me buscar, é pra ir logo, ok?
_Tudo bem minha senhora.
   Enquanto Luciana tomava um banho, Victor desceu e ficou com a filha brincando. Amava esse momento e como em breve voltaria a viajar, aproveitava cada minuto.
   Após se arrumar, Luciana desceu e foi até a cozinha, Lourdes abraçou-a forte.
_Parabéns minha menina. Felicidades.
_Obrigada Lourdes.

   Em um movimento rápido, Lourdes afastou-se de Luciana, encarou-a bastante séria e assustada, olhou para o corpo dela.

_Lourdes, está tudo bem?

   A empregada ergueu o rosto com um brilho nos olhos.

_Sim. Estou feliz por você.
_Para sua boba, é só mais um ano de vida que completo.

   Ao ver Luciana saindo da cozinha, ela fez um sorriso, algumas lagrimas ameaçavam cair.
_Enfim, são uma família. – Sibilou.

   Victor levou Luciana no trabalho, durante o trajeto, segurava sua mão, beijava. Ao parar de frente pra clinica puxou-a para um beijo forte e intenso.

_Bom trabalho, meu amor.
_Tô começando a gostar de ter um marido motorista
. – Sorriram – Tenho que ir.

   Entrou no consultório e foi recepcionada por Raquel, que tinha um presente em mãos.

_Parabéns patroa.
_Rachel... Não precisava.

  Entraram na sala. Luciana abriu o presente, um lindo porta retratos.

_Ahh como vocês me mimam, vou ficar mal acostumada.
_Isso é simples viu doutora, não é nada caro.
_Mas o que importa é que foi dado com amor. Vou separar uma foto minha com o Victor e a Gabi, quero colocar aqui na minha mesa. Obrigada.
_Por nada, bom, vou chamar a primeira paciente, posso?
_Manda ver.

Continua...

Um comentário:

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