O
barulho do toque do celular de Luciana ecoava o quarto, com os olhos fechados,
ela procurou na cama, não achando, levou uma queda, caindo no chão.
_Porra! – Colocou a mão na cabeça.
_Luciana, atende logo essa porra desse celular, tô com a cabeça doendo.
_Se eu conseguir achar, até dá.
Engatinhando achou o celular debaixo da cama, atendeu sem olhar o visor.
_Alô
_Luciana?
_Ah... Oi Tati.
_Onde você está? Estou tentando entrar em contato com você desde as oito da manhã.
_E que horas são? – Colocou a mão na cabeça, sentou no chão, abriu os olhos.
_Exatamente onze e quinze.
_Ai, desculpa Tati.
_Você tem que ter seu dia de noiva e pelo o que estou vendo esse dia será tarde de noiva.
_Eu... – Olhou para o banheiro. – Não dá.
Tropeçando, jogou o celular no chão e correu para o banheiro. Com certeza o uísque da noite anterior não caíra bem, vomitou tudo. Aproveitou e tomou um banho, Victor ainda estava dormindo.
_Acorda Victor.
_Hum... – Remexeu
_Eu tenho que ir pro SPA. – Não obtendo respostas, começou a chacoalhá-lo. – Acorda Victor!
_O que é Luciana? – Abriu os olhos mas os manteve semicerrado.
_Tenho que ir, voltar pra cidade.
_Espera... – Sentou-se na cama, passou as mãos no rosto. – Tô com dor de cabeça.
_Você toma um comprimido e resolve, mas temos que voltar pra cidade.
Esperou Victor tomar um banho rapidamente e voltaram para a cidade, ambos em silencio, em um momento Victor olhou para ela que estava com a mão na boca.
_O uísque não te fez bem né?
_Não, só quero chegar em casa.
Entraram na mansão com uma recepção calorosa de Joyce, Lourdes e Gabriela.
Joyce: _Até que enfim chegaram. Olha Gabi, a mamãe – com a criança nos braços, direcionou a Luciana.
Luciana: _Nem chega perto, vou ao banheiro.
Correu para o quarto, Joyce e Lourdes estranharam.
Victor: _Bebemos alem da conta. – Sorriu maléfico
Lourdes: _Ela não pode beber, Victor. – Repreendeu-o
Victor: _E porque não? Ahhh Lourdes não coloquei uma arma na cabeça dela exigindo que bebesse.
Lourdes: _Ok, você não sabia... Mas não faça da próxima. Nem a deixe beber nessa viagem de lua de mel de vocês.
Assustado, Victor saiu de perto delas e subiu para o quarto, Luciana saía do banheiro.
_Está melhor? – Perguntou preocupado.
_Mais ou menos. – O abraçou – Prometo não entrar na sua, não vou beber nunca mais.
Victor riu alto, apertou-a em seus braços.
_Desde que te conheço você fala isso.
_Mas dessa vez terei que ter juízo, agora sou mãe. Tenho que ir.
_Então nos vemos a noite... Naquele compromisso lá?
_Talvez eu vá... Ou não. – Arqueou as sobrancelhas.
_Se você me deixar esperando por mais de uma hora no altar, volto pra casa.
_Te amo. – Saiu do quarto.
_Porra! – Colocou a mão na cabeça.
_Luciana, atende logo essa porra desse celular, tô com a cabeça doendo.
_Se eu conseguir achar, até dá.
Engatinhando achou o celular debaixo da cama, atendeu sem olhar o visor.
_Alô
_Luciana?
_Ah... Oi Tati.
_Onde você está? Estou tentando entrar em contato com você desde as oito da manhã.
_E que horas são? – Colocou a mão na cabeça, sentou no chão, abriu os olhos.
_Exatamente onze e quinze.
_Ai, desculpa Tati.
_Você tem que ter seu dia de noiva e pelo o que estou vendo esse dia será tarde de noiva.
_Eu... – Olhou para o banheiro. – Não dá.
Tropeçando, jogou o celular no chão e correu para o banheiro. Com certeza o uísque da noite anterior não caíra bem, vomitou tudo. Aproveitou e tomou um banho, Victor ainda estava dormindo.
_Acorda Victor.
_Hum... – Remexeu
_Eu tenho que ir pro SPA. – Não obtendo respostas, começou a chacoalhá-lo. – Acorda Victor!
_O que é Luciana? – Abriu os olhos mas os manteve semicerrado.
_Tenho que ir, voltar pra cidade.
_Espera... – Sentou-se na cama, passou as mãos no rosto. – Tô com dor de cabeça.
_Você toma um comprimido e resolve, mas temos que voltar pra cidade.
Esperou Victor tomar um banho rapidamente e voltaram para a cidade, ambos em silencio, em um momento Victor olhou para ela que estava com a mão na boca.
_O uísque não te fez bem né?
_Não, só quero chegar em casa.
Entraram na mansão com uma recepção calorosa de Joyce, Lourdes e Gabriela.
Joyce: _Até que enfim chegaram. Olha Gabi, a mamãe – com a criança nos braços, direcionou a Luciana.
Luciana: _Nem chega perto, vou ao banheiro.
Correu para o quarto, Joyce e Lourdes estranharam.
Victor: _Bebemos alem da conta. – Sorriu maléfico
Lourdes: _Ela não pode beber, Victor. – Repreendeu-o
Victor: _E porque não? Ahhh Lourdes não coloquei uma arma na cabeça dela exigindo que bebesse.
Lourdes: _Ok, você não sabia... Mas não faça da próxima. Nem a deixe beber nessa viagem de lua de mel de vocês.
Assustado, Victor saiu de perto delas e subiu para o quarto, Luciana saía do banheiro.
_Está melhor? – Perguntou preocupado.
_Mais ou menos. – O abraçou – Prometo não entrar na sua, não vou beber nunca mais.
Victor riu alto, apertou-a em seus braços.
_Desde que te conheço você fala isso.
_Mas dessa vez terei que ter juízo, agora sou mãe. Tenho que ir.
_Então nos vemos a noite... Naquele compromisso lá?
_Talvez eu vá... Ou não. – Arqueou as sobrancelhas.
_Se você me deixar esperando por mais de uma hora no altar, volto pra casa.
_Te amo. – Saiu do quarto.
Ele
sentou na cama e ficou admirando sua vida. Amava Luciana, em breve estaria
oficialmente casado, tinham uma filha... Agradeceu a Deus por isso. Deitou-se
um pouco pois sua cabeça ainda estava doendo e assim, adormeceu.
***
Tudo estava perfeito, o dia de Luciana fora um dos melhores que pudera ter, suas ânsias de vômito e mal estar passaram durante as massagens. Já próxima a hora de ir a Igreja, começou os cuidados com o cabelo, seu cabeleireiro de confiança caprichou e fez um visual perfeito. Tudo pronto, apenas faltava o vestido, Luciana não imaginava que algo ruim poderia acontecer.
Tudo estava perfeito, o dia de Luciana fora um dos melhores que pudera ter, suas ânsias de vômito e mal estar passaram durante as massagens. Já próxima a hora de ir a Igreja, começou os cuidados com o cabelo, seu cabeleireiro de confiança caprichou e fez um visual perfeito. Tudo pronto, apenas faltava o vestido, Luciana não imaginava que algo ruim poderia acontecer.
Ao colocar o vestido, o estilista pediu que prendesse a
respiração, porém, o zíper não conseguia ir ate o fim
_Lucy, prenda mais a respiração.
_Não da, já estou ficando sem ar
_Então a culpa é sua, deve estar gorda.
No mesmo instante, ela virou-se revoltada
_Esta me chamando de gorda?!
_Calma minha filha – Geovana tentou acalmá-la
_Mãe, esse cara ta me chamando de gorda e eu não estou gorda! – já estava sentindo as lagrimas
ameaçarem cair.
_Vamos todos ter um pouco de calma – o cabeleireiro ficou entre
eles – tente
ajeitar o vestido dela, hoje é um dia especial para Luciana.
_Para isso acontecer, levarei horas. Bem melhor ela escolher
outro modelo, minha tia é dona de uma loja de noivas aqui pertinho.
já em um nível altíssimo de estresse, Luciana se aproximou do
estilista.
_Estou te pagando por este vestido, e é com esse que quero casar.
Faça seu serviço direito!
_Tudo bem, retire ele que vou ver o que posso fazer.
Luciana foi ate o banheiro e procurou se acalmar, aquela não era
ela, tão arrogante e prepotente. Colocou um roupão e ficou aguardando em um
canto da sala, chorava bastante.
_Olha isso minha filha, você borrou a maquiagem toda
_Eu sei mãe, mas é que...
_Tenha calma, vai dar tudo certo.
***
Na Igreja, Victor esperava por ela ansiosamente no altar. As
horas demoraram a passar, ele já suava frio, Marisa aproximou-se dele.
_Você esta muito tenso meu filho
_Ela esta demorando demais mãe. Duas horas de atraso! Ela não
vem ou deve ter acontecido algo.
_Te peço, tenha calma.
_Vou ligar para ela... – Tirou o celular do bolso
_Nem pense nisso!
Tomou o celular das mãos dele e saiu, foi procurar por Leo.
Victor sabia que algo estava acontecendo, Luciana nunca se atrasou em seus
compromissos sérios. Ficou ali por alguns minutos, limpava o suor em sua testa,
olhou suplicante para Leo que com um sorriso passou segurança e se aproximou.
_Leo, deve ter acontecido algo com a Lu.
_Tenha paciência
_Me diz como? A ultima vez que a vi estava passando mal. Vai ver
ela está internada no hospital e todos estão me escondendo
O irmão deu uma gargalhada gostosa.
_Tati ligou pra ela, houve um problema lá, acho que foi o
vestido.
_E porque ela não veio sem ele? Bobagem.
_Mulheres, Victor. São todas assim.
***
Depois de meia hora, o vestido estava pronto, Luciana já estando
dentro dele não parava se chorar.
_Lucy, eu preciso que se acalme ou eu não vou conseguir terminar
de lhe maquiar.
Depois de alguns minutos, ela estava linda e radiante. Antes de
sair, agradeceu a toda equipe, não esquecendo do estilista:
_Muito obrigada e desculpe pelo meu jeito arrogante. Não sou
assim, não mesmo.
_Eu que agradeço e te peço desculpas.
Entrou no carro tão feliz e ansiosa. Durante o trajeto, seu pai
observava cada traço no rosto dela, sua menina estava se tornando uma mulher
linda.
_O que foi, Pai?
_Estou aqui pensando, parece que foi ontem que te vi tão
pequenina, indefesa, correndo pelo quintal lá de casa. Agora esta uma mulher
linda.
_Poxa pai, desse jeito vou borrar minha maquiagem de novo – limpou o canto do olho
_Acredite, Victor é o genro que todos sonham em ter. Mesmo com
as nossas desavenças do passado, eu sei que ele só te faz bem. Desejo toda a
felicidade do mundo para vocês
Abraçaram-se rapidamente e sentiram o carro perdendo velocidade.
Estavam diante da Igreja, Lucas olhou com um sorriso:
_Ainda esta em tempo de voltar atrás
_Nunca
Saiu do veículo sob os olhos atentos dos repórteres, parou para algumas fotos e ficou ali, ansiosa; uma porta separava seu passado do seu futuro, assim que abriu, ouviu o barulho de todos naquela Igreja levantando para admirá-la. Ao som de Nada é Normal foi adentrando, seu braço entrelaçado ao do seu pai, olhos marejados, segurando-se ao máximo para não chorar, impossível. Victor cantava com tanta emoção que seus olhos estavam rasos, sua voz entrecortada, seu coração batia mais forte a cada passo que Luciana dava, nunca sentira emoção tão grande assim. Ela aproximou-se dele, Lucas antes de entregar a filha sussurrou:
_Cuide bem dela.
_Pode deixar.
Segurou as mãos delicadas de sua esposa e levou-a para o altar. A todo instante se olhavam e com leitura labial sussurravam “Eu te amo”. Em meio a juras de amor eterno, ao pronunciar “ Até que a morte nos separe” Luciana sentiu receio, um medo tomou conta de si por ter lembrado da conversa com Victor uma noite antes. A cerimônia terminou, antes de sair, foram recebidos com a famosa “chuva de arroz”. Entraram no carro aos risos.
_Você está linda, Luciana.
_E você, nem posso falar. – Beijou-lhe a bochecha, ao se aproximar da boca, ele esquivou. – O que houve?
_Estou muito chateado. Duas horas de atraso, Luciana?
_Desculpa, o vestido não queria fechar. – Lembrou-se e logo ficou séria.
_Hey. – Segurou o queixo dela – Falei algo que te magoou?
_Não, só quero esquecer o momento em que me senti desesperada achando que iria me casar sem vestido.
Victor riu gostosamente.
_E ainda assim, você seria a noiva mais linda desse universo.
_Vih... – Colocou as mãos no rosto.
_Ahh é serio que você vai chorar? – Puxou-a para que encostasse a cabeça em seu peito. – Não faz isso, vai chegar na festa com a maquiagem borrada.
Segurou a mão de Luciana e colocou-a em uma de suas coxas, ficaram se acariciando em silencio que permaneceu até chegarem ao salão de eventos.
Saiu do veículo sob os olhos atentos dos repórteres, parou para algumas fotos e ficou ali, ansiosa; uma porta separava seu passado do seu futuro, assim que abriu, ouviu o barulho de todos naquela Igreja levantando para admirá-la. Ao som de Nada é Normal foi adentrando, seu braço entrelaçado ao do seu pai, olhos marejados, segurando-se ao máximo para não chorar, impossível. Victor cantava com tanta emoção que seus olhos estavam rasos, sua voz entrecortada, seu coração batia mais forte a cada passo que Luciana dava, nunca sentira emoção tão grande assim. Ela aproximou-se dele, Lucas antes de entregar a filha sussurrou:
_Cuide bem dela.
_Pode deixar.
Segurou as mãos delicadas de sua esposa e levou-a para o altar. A todo instante se olhavam e com leitura labial sussurravam “Eu te amo”. Em meio a juras de amor eterno, ao pronunciar “ Até que a morte nos separe” Luciana sentiu receio, um medo tomou conta de si por ter lembrado da conversa com Victor uma noite antes. A cerimônia terminou, antes de sair, foram recebidos com a famosa “chuva de arroz”. Entraram no carro aos risos.
_Você está linda, Luciana.
_E você, nem posso falar. – Beijou-lhe a bochecha, ao se aproximar da boca, ele esquivou. – O que houve?
_Estou muito chateado. Duas horas de atraso, Luciana?
_Desculpa, o vestido não queria fechar. – Lembrou-se e logo ficou séria.
_Hey. – Segurou o queixo dela – Falei algo que te magoou?
_Não, só quero esquecer o momento em que me senti desesperada achando que iria me casar sem vestido.
Victor riu gostosamente.
_E ainda assim, você seria a noiva mais linda desse universo.
_Vih... – Colocou as mãos no rosto.
_Ahh é serio que você vai chorar? – Puxou-a para que encostasse a cabeça em seu peito. – Não faz isso, vai chegar na festa com a maquiagem borrada.
Segurou a mão de Luciana e colocou-a em uma de suas coxas, ficaram se acariciando em silencio que permaneceu até chegarem ao salão de eventos.
Continua...
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