Empolgada
entre atender uma paciente e outra, ouviu batidas na porta, autorizou a entrada
achando que era uma das pacientes. Carol entrou e foi logo a abraçando.
_Parabéns
amigaaaaa. Muita felicidade, muito amor, muito sexo com o Victor para poder me
dar um afilhado, já que a Tatianna deu o ar da graça de roubar a Gabi de mim.
Sentaram
no sofá.
_Larga de ser ciumenta, Carol. E não, não quero filhos agora. Gabi foi uma exceção.
_Não sei porque você não quer. É rica, bem instruída na vida, casada com o cara mais perfeito do mundo... Posso te bater?
_Não precisa – Riu alto – Na verdade tem vários motivos, Carol. Vou fazer a viagem, imagina, grávida em um local estranho?
_Mas quando voltar vou te cobrar.
_Victor fala isso sempre.
_Está certo. E aí, falta uma semana para o casório, já foi provar o vestido?
_Não tenho tempo pra isso, Carol. Sei lá, isso pra mim é frescura. Meu corpo não vai mudar em uma semana, não vou ficar perdendo meu tempo provando vestido todo dia.
_Acho bom você tomar cuidado, por causa da tensão pré-casamento, seu corpo muda.
_Isso não acontece comigo.
_Tudo bem teimosa. Agora tenho que ir, só vim pra te dar um abraço.
Despediu-se da amiga e voltou ao trabalho, empolgada e feliz, sabia que todos os seus amigos tinham um sentimento verdadeiro para com ela. Lembrou-se da mãe, que não ligara, estava preocupada. Após atender sua ultima paciente, arrumou sua sala. Como sempre, Victor encostou-se na porta e ficou admirando-a.
_Meu amor, porque você fica aí me olhando? – Retirou o jaleco, pendurando-o na cadeira.
_Gosto de ver você assim, feliz com o que faz.
_Já terminei, podemos ir para a fazenda.
_Tudo bem, também terminei de resolver minhas coisas no escritório.
Saíram do consultório, pegando logo a estrada.
_E não vamos buscar a Gabi?
_Não, eu a levei junto com a Joyce.
_Mas porque não esperou?
_Preferi.
Tentando decifrar o que Victor escondia, Luciana não parava de encará-lo, ele estava preparando algo para ela, pode perceber.
_Larga de ser ciumenta, Carol. E não, não quero filhos agora. Gabi foi uma exceção.
_Não sei porque você não quer. É rica, bem instruída na vida, casada com o cara mais perfeito do mundo... Posso te bater?
_Não precisa – Riu alto – Na verdade tem vários motivos, Carol. Vou fazer a viagem, imagina, grávida em um local estranho?
_Mas quando voltar vou te cobrar.
_Victor fala isso sempre.
_Está certo. E aí, falta uma semana para o casório, já foi provar o vestido?
_Não tenho tempo pra isso, Carol. Sei lá, isso pra mim é frescura. Meu corpo não vai mudar em uma semana, não vou ficar perdendo meu tempo provando vestido todo dia.
_Acho bom você tomar cuidado, por causa da tensão pré-casamento, seu corpo muda.
_Isso não acontece comigo.
_Tudo bem teimosa. Agora tenho que ir, só vim pra te dar um abraço.
Despediu-se da amiga e voltou ao trabalho, empolgada e feliz, sabia que todos os seus amigos tinham um sentimento verdadeiro para com ela. Lembrou-se da mãe, que não ligara, estava preocupada. Após atender sua ultima paciente, arrumou sua sala. Como sempre, Victor encostou-se na porta e ficou admirando-a.
_Meu amor, porque você fica aí me olhando? – Retirou o jaleco, pendurando-o na cadeira.
_Gosto de ver você assim, feliz com o que faz.
_Já terminei, podemos ir para a fazenda.
_Tudo bem, também terminei de resolver minhas coisas no escritório.
Saíram do consultório, pegando logo a estrada.
_E não vamos buscar a Gabi?
_Não, eu a levei junto com a Joyce.
_Mas porque não esperou?
_Preferi.
Tentando decifrar o que Victor escondia, Luciana não parava de encará-lo, ele estava preparando algo para ela, pode perceber.
Chegaram
na Hortense alguns minutos depois, Luciana desceu rápido do veículo.
_Custa esperar seu motorista? – Victor desceu do carro rindo.
_Não dá, você preparou algo para mim, quero logo saber.
Assim que entrou na sala, seus olhos lacrimejaram. Geovana estava com a neta nos braços.
_Mãe... – Correu para abraçá-la
Victor sentiu uma paz interior ao ver que Luciana e Geovana estavam se dando bem. Mãe e filha, ali, abraçadas como se não houvesse amanhã.
_Parabéns Luciana.
_Obrigada. – Olhou em volta. – E o Pai?
_Não pode vir, mas te mandou abraços.
O dia foi de alegrias, Luciana e Geovana colocaram o papo em dia, enquanto isso, Joyce fazia um bolo na cozinha, Victor pegou Gabriela para levá-la para ver os cavalos. Cada vez que olhava para sua filha, via traços dos dois, no gênio, puxara a mãe, na insistência, puxou ao pai.
_Como te amo minha princesa. – Suspirou enquanto via sua filha empolgar-se vendo os cavalos.
No fim da tarde, Tatianna, Leo e os filhos chegaram, o bolo foi cortado com parabéns contra a vontade de Luciana.
Tatianna: _Quem diria, ano passado vocês estavam separados.
Luciana: _Pois é, acho que foi graças a todos vocês que fizeram aquela festa surpresa.
Leo: _E fizemos nesse intuito de ver vocês juntos novamente. – todos riram. – Preparada cunhadinha? Semana que vem vocês casam e a lua de mel, onde será?
Luciana: _Veneza.
Geovana: _Ainda to sem entender, casais normais escolhem Paris.
Luciana: _Mas eu e o Victor somos um casal anormal, mãe, quando você vai entender isso?
Todos sorridentes, menos Victor, que estava em um cantinho da varanda, brincando com sua filha. Sentiu alguém se aproximando.
_Porque não se junta a nós, Victor?
_Obrigado Dona Geovana, mas não quero acabar com a felicidade de Luciana.
_Desde que me trouxe pra fazenda, senti que está mais pensativo, ou é impressão minha?
Victor baixou a cabeça, não queria desabafar com a sogra, talvez ela não fosse entender.
_Umas coisas aí.
_É essa viagem da Luciana, não é? Por incrível que pareça, estou achando loucura dela ao fazer isso.
Aos olhos assustados de Victor, ela continuou:
_Luciana tem que parar mais em casa. Trabalho em excesso só traz estresse, principalmente agora que ela tem você e a Gabriela.
_Eu até tento falar isso pra ela, mas tenho medo.
_Vou tentar falar com ela.
_Não Dona Geovana, esqueça essa nossa conversa. Depois eu tento convencê-la.
_Vou tentar. Não quero que essa historia se repita na família, não criei ela, por isso sei bem esse medo seu.
Se afastou de Victor e ficou na sala, conversando com todos. No começo da noite, Leo e Tatianna, despediram-se de todos e foram embora.
_Eles são legais. – Geovana sentou no sofá perto de Luciana.
_Gostou? Eu também os acho super legais. A Tati é um amor.
_Ela cuida tão bem da Gabi.
_Vou chamá-la pra ser madrinha, o que acha?
_Concordo.
Em silencio, cada uma em seu pensamento. Geovana não queria machucar Luciana, mas como mãe deveria acordá-la do transe em que estava vivendo.
_Lucy, sei que é um assunto delicado, mas... Tem certeza de que quer fazer essa viagem para o exterior? Digo, a trabalho?
_Porque isso agora, mãe? Achei que me apoiaria.
_Eu sei que é pro seu futuro, mas será que esse curso não pode esperar mais um pouquinho não? A Gabi está crescendo e...
_Você acha que serei como você, que me abandonou?
_Sinceramente? Sim.
Luciana fez uma breve pausa, estava pensativa.
_Foi o Victor que te falou né?
_Ele não falou nada, mas tá na hora de você olhar ao seu redor. O Victor estava na varanda, triste.
_Quer saber? Esse assunto já deu. – Levantou-se. – Boa noite.
Foi para o quarto pensativa. Por mais difícil que fosse a situação, Luciana tinha que reconhecer que estava esquecendo até do seu casamento por causa de trabalho. Foi para o banheiro, aquela água caindo em seu corpo a fez refletir mais. Trocou-se e deitou na cama, com os olhos fechados, sentiu a presença de Victor e a porta fechar.
_Lu, vem comer. Estão todos jantando.
_Estou sem fome.
Sentou-se perto dela.
_Discutiu com sua mãe?
_Por sua causa. – Abriu os olhos e o encarou.
Sem falar mais nada, Victor saiu do quarto e foi jantar. Ficou até tarde na varanda, tocando violão, pensativo, se sentindo culpado.
_Que horas você vai dormir?
Ouviu aquela voz atrás de si e virou-se, Luciana estava vestindo uma camisola curta, com os braços cruzados por conta do frio.
_Vou agora.
_Larga esse violão e vem comigo, tá frio.
Obedecendo a amada, ele voltou para o quarto com ela, deitaram-se em silencio. No escuro, ele pode sentir que precisavam conversar.
_Desculpa Luciana.
_Esquece Victor, só quero que se tiver algo pra me contar, venha até mim, fale, sem recadinhos pela minha mãe.
_Ela quem quis conversar com você, você sabe que não sou desses.
_Claro que sei, foi isso o que estranhei.
Virou-se, ficando de lado, acariciou o rosto dele, que encarava o teto mesmo na escuridão do quarto.
_Eu te amo, nunca vou fazer nada que te decepcione. Acredite em mim, Victor. Prometo me dedicar a você e a nossa filha quando voltar.
_Eu sei Lu. – Virou o rosto e tocou os lábios dela. – Eu sei.
Dormiram abraçados naquela noite fria na Hortense.
_Custa esperar seu motorista? – Victor desceu do carro rindo.
_Não dá, você preparou algo para mim, quero logo saber.
Assim que entrou na sala, seus olhos lacrimejaram. Geovana estava com a neta nos braços.
_Mãe... – Correu para abraçá-la
Victor sentiu uma paz interior ao ver que Luciana e Geovana estavam se dando bem. Mãe e filha, ali, abraçadas como se não houvesse amanhã.
_Parabéns Luciana.
_Obrigada. – Olhou em volta. – E o Pai?
_Não pode vir, mas te mandou abraços.
O dia foi de alegrias, Luciana e Geovana colocaram o papo em dia, enquanto isso, Joyce fazia um bolo na cozinha, Victor pegou Gabriela para levá-la para ver os cavalos. Cada vez que olhava para sua filha, via traços dos dois, no gênio, puxara a mãe, na insistência, puxou ao pai.
_Como te amo minha princesa. – Suspirou enquanto via sua filha empolgar-se vendo os cavalos.
No fim da tarde, Tatianna, Leo e os filhos chegaram, o bolo foi cortado com parabéns contra a vontade de Luciana.
Tatianna: _Quem diria, ano passado vocês estavam separados.
Luciana: _Pois é, acho que foi graças a todos vocês que fizeram aquela festa surpresa.
Leo: _E fizemos nesse intuito de ver vocês juntos novamente. – todos riram. – Preparada cunhadinha? Semana que vem vocês casam e a lua de mel, onde será?
Luciana: _Veneza.
Geovana: _Ainda to sem entender, casais normais escolhem Paris.
Luciana: _Mas eu e o Victor somos um casal anormal, mãe, quando você vai entender isso?
Todos sorridentes, menos Victor, que estava em um cantinho da varanda, brincando com sua filha. Sentiu alguém se aproximando.
_Porque não se junta a nós, Victor?
_Obrigado Dona Geovana, mas não quero acabar com a felicidade de Luciana.
_Desde que me trouxe pra fazenda, senti que está mais pensativo, ou é impressão minha?
Victor baixou a cabeça, não queria desabafar com a sogra, talvez ela não fosse entender.
_Umas coisas aí.
_É essa viagem da Luciana, não é? Por incrível que pareça, estou achando loucura dela ao fazer isso.
Aos olhos assustados de Victor, ela continuou:
_Luciana tem que parar mais em casa. Trabalho em excesso só traz estresse, principalmente agora que ela tem você e a Gabriela.
_Eu até tento falar isso pra ela, mas tenho medo.
_Vou tentar falar com ela.
_Não Dona Geovana, esqueça essa nossa conversa. Depois eu tento convencê-la.
_Vou tentar. Não quero que essa historia se repita na família, não criei ela, por isso sei bem esse medo seu.
Se afastou de Victor e ficou na sala, conversando com todos. No começo da noite, Leo e Tatianna, despediram-se de todos e foram embora.
_Eles são legais. – Geovana sentou no sofá perto de Luciana.
_Gostou? Eu também os acho super legais. A Tati é um amor.
_Ela cuida tão bem da Gabi.
_Vou chamá-la pra ser madrinha, o que acha?
_Concordo.
Em silencio, cada uma em seu pensamento. Geovana não queria machucar Luciana, mas como mãe deveria acordá-la do transe em que estava vivendo.
_Lucy, sei que é um assunto delicado, mas... Tem certeza de que quer fazer essa viagem para o exterior? Digo, a trabalho?
_Porque isso agora, mãe? Achei que me apoiaria.
_Eu sei que é pro seu futuro, mas será que esse curso não pode esperar mais um pouquinho não? A Gabi está crescendo e...
_Você acha que serei como você, que me abandonou?
_Sinceramente? Sim.
Luciana fez uma breve pausa, estava pensativa.
_Foi o Victor que te falou né?
_Ele não falou nada, mas tá na hora de você olhar ao seu redor. O Victor estava na varanda, triste.
_Quer saber? Esse assunto já deu. – Levantou-se. – Boa noite.
Foi para o quarto pensativa. Por mais difícil que fosse a situação, Luciana tinha que reconhecer que estava esquecendo até do seu casamento por causa de trabalho. Foi para o banheiro, aquela água caindo em seu corpo a fez refletir mais. Trocou-se e deitou na cama, com os olhos fechados, sentiu a presença de Victor e a porta fechar.
_Lu, vem comer. Estão todos jantando.
_Estou sem fome.
Sentou-se perto dela.
_Discutiu com sua mãe?
_Por sua causa. – Abriu os olhos e o encarou.
Sem falar mais nada, Victor saiu do quarto e foi jantar. Ficou até tarde na varanda, tocando violão, pensativo, se sentindo culpado.
_Que horas você vai dormir?
Ouviu aquela voz atrás de si e virou-se, Luciana estava vestindo uma camisola curta, com os braços cruzados por conta do frio.
_Vou agora.
_Larga esse violão e vem comigo, tá frio.
Obedecendo a amada, ele voltou para o quarto com ela, deitaram-se em silencio. No escuro, ele pode sentir que precisavam conversar.
_Desculpa Luciana.
_Esquece Victor, só quero que se tiver algo pra me contar, venha até mim, fale, sem recadinhos pela minha mãe.
_Ela quem quis conversar com você, você sabe que não sou desses.
_Claro que sei, foi isso o que estranhei.
Virou-se, ficando de lado, acariciou o rosto dele, que encarava o teto mesmo na escuridão do quarto.
_Eu te amo, nunca vou fazer nada que te decepcione. Acredite em mim, Victor. Prometo me dedicar a você e a nossa filha quando voltar.
_Eu sei Lu. – Virou o rosto e tocou os lábios dela. – Eu sei.
Dormiram abraçados naquela noite fria na Hortense.
Continua...
Que casal mais fofo
ResponderExcluirOnwww, Obrigadaaaa! *_*
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