sexta-feira, 4 de julho de 2014

Cap. 17


   Atenção: Este capítulo contém cenas calientes! Caso não se sinta confortável, não leia.

_Pronta?

   Victor já estava esperando Luciana mais de meia hora e nada dela sair daquele closet:

_As minhas roupas não estão cabendo
. – Sentou-se no puff quase chorando.
_Hey, é só um jantar na fazenda do Leo. Não vai ser nada especial, veste qualquer roupa.
_Pra vocês homens é fácil, mas para nós mulheres não existem roupa qualquer.

    Sentou-se do lado dela, que já estava iniciando as primeiras lagrimas. Tocou-lhe a mão, levando-a até a boca para beijar.

_Vai de qualquer jeito, amor. Você é linda até assim, sem peça nenhuma.
_Vou procurar algum vestido.
_Quer ajuda?
_Não.

   Preferiu deixá-la ali sozinha, após mais alguns minutos ela desceu com um vestido lindo.

_Agora podemos ir?
_Sim.

   Dessa vez, Gabriela os acompanhava, estava sorridente sentada na cadeirinha, Luciana não parava de sorrir como uma boba. Chegaram na fazenda de Leo e Antonio e Matheus correram para abraçar eles.

Leo: _E aí cunhadinha. – Abraçou-a – Parabéns, que esse bebê venha com muita saúde e paz.
Luciana: _Obrigada Leo.

    Juntos entraram e Luciana não percebeu, foi preciso Victor sorrir com o olho brilhando para ela ver a presença de Marisa e Paula. Após tanta festa de felicitações, sentaram na sala, os dois contaram a historia desde a viagem, até a ida ao medico naquela manhã.

Marisa: _Mas tente tomar mais cuidado, Lucy.
Paula: _Eu no seu lugar pagaria atestado medico
Luciana: _Eu sei, vou pausar mais nas atividades.
Tatianna: _Poxa Lucy, sua ultrassom só me faz lembrar de quando eu estava grávida. – Não parava de olhar
Victor: _Imagina na hora, o coraçãozinho batendo – Olhou para a esposa – É uma emoção inexplicável.
Leo: _Pai babão. Já passei por isso. – Todos riram. – Bom, vamos jantar.

    Aquele momento em família estava deixando Luciana mais a vontade e ficou assim depois do jantar.

Tatianna: _Lu, deixa a Gabi dormir hoje aqui? Amanhã eu prometo levar ela pra casa.
Luciana: _Mas eu não trouxe nada para ela dormir, Tati.
Paula: _Ah, damos um jeito, eu também adoraria que ela ficasse.
Marisa: _É Luciana. Você também poderia dormir com o Vitor aqui.
Luciana: _Bom, quanto a isso, eu vou pra casa mesmo. Falando no Victor, onde ele está? – Olhou ao redor
Tatianna: _Está com o Leo na varanda.

   Todas se juntaram a eles que conversavam sobre as viagens.

_Amor, vamos?
_Ihhh tá com sono. Acertei?
– Ela fez um gesto afirmativo.

    Despediram-se de todos, Gabriela do jeito que estava – agarrada no pescoço de Marisa – Continuou.

    Tudo estava indo muito bem para Luciana, ela pode sentir isso. Seus pais que agora marcaram um dia para ir a Uberlândia, sua gestação, Victor sempre ali do seu lado. Não tinha mais nada a pedir, somente a agradecer a Deus.

    Chegou em casa e tudo estava tranqüilo, subiu para o quarto, Victor foi junto.

_O que foi, não vai para sua sala de violão não?
_Hoje eu tô carente
– Envolveu as mãos na cintura dela.
_Sabe, me disseram que homens também ficam grávidos, porque sentem quase os mesmo sintomas que a mamãe.
_Então deve ser isso.
– Beijou-a rapidamente. – Essa noite esta fria
_Ótimo para deitar na cama e debaixo das cobertas namorar. O que acha?
_Perfeito.

    Foram aos beijos para o closet, Victor quem escolhera a camisola dela, ficando só de boxer, deitaram na cama. De inicio, apenas se acariciavam, entre olhares e meio risos.

_Gosto tanto de você.
_Também. Na verdade eu te amo, Lu.

    Os olhares caíram para a boca, um beijo aconteceu, as línguas se moviam dentro da boca de uma forma suplicante de amenizar o fogo da paixão que ambos sentiam, as mãos de Victor já repousavam por baixo da camisola de Luciana, que estava com as mãos espalmadas no peitoral dele, e aos poucos foi descendo até brincar com a barra da cueca. Por cima do tecido ela sentia o membro dele pulsando, clamando para estar invadindo-a e amando-a. Pressionou levemente ao sentir que ele já tocava a intimidade dela e com movimentos calmos a fazia ir ao céu.

    Facilitando para ele, Luciana colocou uma das pernas no quadril dele para que tivesse livre para com os dedos, acariciar mais e mais ela e assim ele fez, colocou a mão dentro da calcinha dela. Luciana não agüentava tamanho prazer e já pendia a cabeça para trás, sussurrando palavras sem nexo, oras gritando, afundando as unhas mais e mais na nuca dele, que agora tinha em sua boca um dos mamilos dela e sugava deixando-a mais atônita. Sem mais, puxou o membro de Victor para fora da cueca e com carinhos leves, via a expressão dele de prazer, que já fazia sua voz ficar entrecortada, pedindo para ela ir alem ou mais rápido nos movimentos, atingiram o orgasmo felizes e procurando a sanidade mental.

_Nunca pensei que fosse tão bom assim, desse jeito.
_Pelo menos dá para aliviar a nossa tensão.
– Ajeitou-se no travesseiro – Sabe Vih, nesses últimos dias estou enlouquecendo sem poder ter relações com você.
_Mais duas semanas e você será minha.

    De repente, Luciana sentou-se na cama, estava assustada, preocupada. Victor sentou-se também e beijou-lhe o ombro:

_O que você tem amor?
_Victor... A minha viagem. Eu não sei se vou.
_Como assim não sabe? Você não vai, está de risco e pode perder o bebê.
_Daqui pra lá o risco tem passado.
_Luciana eu não acredito que você está pensando em ir.
– Ficou sério
_Eu não posso fazer nada.
_Pode sim! Fale com seu medico chefe e explique sua condição.
_Vou falar com o Michael.
_O que esse cara tem a ver com essa historia?

    Escondera todo esse tempo para não piorar a situação. Sabia que Victor não estava suportando Michael.

_Ele pode me ajudar a convencer o Jonas.
_Não conte com esse cara. Ele só vai te ferrar ou você pensa que não percebi que o sonho dele é nos ver um longe do outro.

   Ficaram em silencio, Luciana estava com medo, medo dessa viagem, medo de ir grávida e acontecer algo, mas não podia mais uma vez abdicar da sua vida profissional por causa de problemas pessoais.

_Amanhã eu falo com Jonas, eu prometo.
– Deitou-se na cama, levando-o consigo

    Com direito a beijos um pouco mais calmo, adormeceram e só desgrudaram-se por causa do celular de Victor que tocava insistentemente.

_Atende logo Vih.
– Disse com a voz embargada no sono
_É o alarme.

   Victor levantou-se de cama, olhou pela janela, o dia estava amanhecendo, mas sua vontade era de voltar para a cama e permanecer assim pela eternidade. Tomou uma ducha para acordar e em alguns minutos já estava de malas prontas, beijando o topo da cabeça de Luciana, que acordou:

_Tenho que ir, o trabalho me chama.
_Mas já? Fica mais um pouco.
_Não posso. Gostaria de estar em seus braços, dormindo, mas trabalho é trabalho.
– Acariciou o rosto dela – Não esquece de falar com o seu chefe sobre a nossa conversa de ontem tá?
_Pode deixar. Vai na paz e quando chegar na cidade do show, me liga.
_Ligo sim.

   Partiu com vontade de ficar. Durante o vôo, não cansava de ver as fotos da sua família, Luciana e Gabriela. Ficou imaginando como seria o bebê, a quem puxaria, em meio a esses pensamentos, chegou na cidade onde faria o show, ligou rapidamente para ela e foi ao hotel para descansar um pouco. A noite, já estando no camarim, recebeu a visita de alguém que ele não via há meses:

_Será que tenho um espaço na vida de Victor Chaves?
_Kate 
– Abraçou-a – Que saudades.

  Leo falou um oi friamente para ela e saiu do camarim. Os dois sentaram no sofá:

_Me conte como está, você meio que deu uma sumida.
_Ahh Vih, eu estava em um momento bem ao lado do meu amor.
_Fico feliz por você.
_E você, como está?
_Melhor impossível.
_Eu vi as fotos do seu casamento. Parabéns
_Obrigado
_Bom
– Levantou-se – Tenho que ir porque quero ver o show por completo.
_Ok, não some de novo, tá?
_Pode deixar.

                                                                                                                                             
Katherine era uma das mulheres em que Victor se sentia confiante, mesmo longe de Luciana. Ela simplesmente não excedia e nem exagerava na amizade. Fez o show tranquilamente naquela noite.

Continua...

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