Atenção: Este capítulo
contém cenas de sexo! Caso não se sinta confortável, não leia.
Victor fora pego
de surpresa, tinha decidido curtir o momento enquanto estavam na fazenda,
porém, Luciana insistia no assunto. Agora olhando bem para ela, lembrou-se do
sonho, que mais foi um pesadelo para ele, queria esquecer, deixar pra lá e que
ela apenas entendesse, sem mais perguntas onde ele não saberia dar as
respostas. Segurou as mãos de Luciana, apertando-a para no fim, olhar
profundamente e foi ali que descobriu: Nunca fizera isso com ninguém, nunca leu
os pensamentos na outra pessoa com apenas uma troca de olhar. Luciana era sua
alma gêmea, só agora sabia disso.
_Não. Jamais me imagino longe de você nessas circunstancias. Agora para nosso casamento seguir adiante depende de você.
Assim como Luciana, ele não queria ouvir uma resposta negativa. Seu olhar sustentando o dela, mostrava o quão suplicante estava:
_Somos tão diferentes. – Virou o rosto para a piscina. – Mas é essa diferença que nos torna um só corpo, uma só alma. – Voltou a olhá-lo – Eu não quero te perder tão facilmente.
Victor abriu um sorriso, talvez o mais largo que já tivera na sua vida e o mais emocionante também, perdendo apenas para a primeira vez que viu sua filha na maternidade. Abraçou-a e ficaram assim, em silencio, o momento revelava por si só o que ambos queriam dizer, mas não tinham palavras. Sentindo calmos, sentaram em uma das espreguiçadeiras ali perto da piscina, Victor envolveu o braço no ombro dela, com a mão livre segurou a de Luciana, ouvindo-a sorrir fraco.
_Qual foi a lembrança da vez?
_Em uma das vezes que Carol falou que eu estava apaixonada por você, eu rebati dizendo que se como sua amiga detestava seus defeitos, imagina como namorada. – Suspirou olhando para o horizonte – E agora olha o que o destino faz...
_Nem eu entendi, parece que foi ontem que você estava lá em casa, sem pensarmos nada assim, apenas dois amigos, batendo papo enquanto eu te via fazer o macarrão. – Riram com a lembrança.
Em silencio, apenas se acariciavam, o dedo polegar de Victor percorria a mão dela que estava amando aqueles carinhos inocentes. Ergueu o rosto e logo caiu o olhar para boca, os lábios se tocaram, Victor pedia passagem para sua língua ir de encontro com a dela e sim, ela também queria muito. Virando-se para ficar de frente a ele, Luciana passou as mãos para a nuca, entrelaçando os dedos no cabelo, puxando-o mais para si enquanto aprofundava no beijo. Ainda com as bocas grudadas, aproximou-se mais, sentando no colo dele, ela movia o quadril procurando um jeito das intimidades se encontrarem, gemeu e logo finalizou o beijo.
_Porque parou? – Estava ofegante.
_Eu estou excitada. – Mordeu o lábio inferior, achando que falara besteira. – E pela primeira vez em toda minha vida estou com vergonha de dizer isso.
Victor olhou para o céu enquanto ria gostosamente, passou a mão no bumbum dela, dando uma palmada de leve.
_Porque ficar com vergonha? Estamos tanto tempo sem fazer amor que só agora pude perceber que faz uma falta danada.
Ela sorriu timidamente e afundou a cabeça no peito dele. Voltando para as carícias, ele fazia caminho nas costas dela com as mãos, alguns momentos subia para a nuca dela, puxando de leve o cabelo.
_Vih.
_Fala meu amor.
_Vamos pro quarto?
_Está com pressa, Senhora Chaves?
_Não é isso, eu estou cansada. – Ergueu o rosto para encará-lo.
_Cansada? – Olhou incrédulo para ela. – Me engana, Doutora...
Continuaram ali, por mais alguns minutos. Percebendo a inquietação dela, Victor olhou sorrindo:
_Vamos pro quarto. Quer que eu te leve nos braços?
_Não precisa. – Levantou-se. – Vamos?
Acompanhando os passos dele, Luciana foi calada, parecia uma adolescente com medo e os desejos aflorados. Sentiu a mão de Victor entrelaçar a sua enquanto caminhavam para o quarto, já estando dentro dele, tirou o vestido, ficando só de calcinha. Olhou para trás e o viu com um olhar tarado, focando para o corpo dela:
_Preciso de uma camisa sua – Foi até o closet, achando uma branca que ela amava, vestiu e voltou para o quarto. Ele ainda estava ali, parado. – Planeta terra te chamando, Victor.
_Desculpa. – Aproximou-se dela, segurando o rosto com as duas mãos, afagando-o com os dedos polegares. – Você é tão linda.
Sem mais, Luciana puxou-o para um beijo profundo, com segundas, terceiras e mais intenções. Enquanto deitava na cama, ele ficou de pé tirando peça por peça, ficando só de cueca e indo ao seu encontro na cama. Não perdeu mais tempo, ficando por cima dele, ela beijava o pescoço, enquanto sua mão já envolvia o membro dele que estava firme, rígido ainda dentro da boxer, tirou-o e apenas parou de fazer movimentos para tirar a calcinha e jogá-la para bem longe da cama. Passou uma das pernas envolta para sentar sobre ele.
_Não. Jamais me imagino longe de você nessas circunstancias. Agora para nosso casamento seguir adiante depende de você.
Assim como Luciana, ele não queria ouvir uma resposta negativa. Seu olhar sustentando o dela, mostrava o quão suplicante estava:
_Somos tão diferentes. – Virou o rosto para a piscina. – Mas é essa diferença que nos torna um só corpo, uma só alma. – Voltou a olhá-lo – Eu não quero te perder tão facilmente.
Victor abriu um sorriso, talvez o mais largo que já tivera na sua vida e o mais emocionante também, perdendo apenas para a primeira vez que viu sua filha na maternidade. Abraçou-a e ficaram assim, em silencio, o momento revelava por si só o que ambos queriam dizer, mas não tinham palavras. Sentindo calmos, sentaram em uma das espreguiçadeiras ali perto da piscina, Victor envolveu o braço no ombro dela, com a mão livre segurou a de Luciana, ouvindo-a sorrir fraco.
_Qual foi a lembrança da vez?
_Em uma das vezes que Carol falou que eu estava apaixonada por você, eu rebati dizendo que se como sua amiga detestava seus defeitos, imagina como namorada. – Suspirou olhando para o horizonte – E agora olha o que o destino faz...
_Nem eu entendi, parece que foi ontem que você estava lá em casa, sem pensarmos nada assim, apenas dois amigos, batendo papo enquanto eu te via fazer o macarrão. – Riram com a lembrança.
Em silencio, apenas se acariciavam, o dedo polegar de Victor percorria a mão dela que estava amando aqueles carinhos inocentes. Ergueu o rosto e logo caiu o olhar para boca, os lábios se tocaram, Victor pedia passagem para sua língua ir de encontro com a dela e sim, ela também queria muito. Virando-se para ficar de frente a ele, Luciana passou as mãos para a nuca, entrelaçando os dedos no cabelo, puxando-o mais para si enquanto aprofundava no beijo. Ainda com as bocas grudadas, aproximou-se mais, sentando no colo dele, ela movia o quadril procurando um jeito das intimidades se encontrarem, gemeu e logo finalizou o beijo.
_Porque parou? – Estava ofegante.
_Eu estou excitada. – Mordeu o lábio inferior, achando que falara besteira. – E pela primeira vez em toda minha vida estou com vergonha de dizer isso.
Victor olhou para o céu enquanto ria gostosamente, passou a mão no bumbum dela, dando uma palmada de leve.
_Porque ficar com vergonha? Estamos tanto tempo sem fazer amor que só agora pude perceber que faz uma falta danada.
Ela sorriu timidamente e afundou a cabeça no peito dele. Voltando para as carícias, ele fazia caminho nas costas dela com as mãos, alguns momentos subia para a nuca dela, puxando de leve o cabelo.
_Vih.
_Fala meu amor.
_Vamos pro quarto?
_Está com pressa, Senhora Chaves?
_Não é isso, eu estou cansada. – Ergueu o rosto para encará-lo.
_Cansada? – Olhou incrédulo para ela. – Me engana, Doutora...
Continuaram ali, por mais alguns minutos. Percebendo a inquietação dela, Victor olhou sorrindo:
_Vamos pro quarto. Quer que eu te leve nos braços?
_Não precisa. – Levantou-se. – Vamos?
Acompanhando os passos dele, Luciana foi calada, parecia uma adolescente com medo e os desejos aflorados. Sentiu a mão de Victor entrelaçar a sua enquanto caminhavam para o quarto, já estando dentro dele, tirou o vestido, ficando só de calcinha. Olhou para trás e o viu com um olhar tarado, focando para o corpo dela:
_Preciso de uma camisa sua – Foi até o closet, achando uma branca que ela amava, vestiu e voltou para o quarto. Ele ainda estava ali, parado. – Planeta terra te chamando, Victor.
_Desculpa. – Aproximou-se dela, segurando o rosto com as duas mãos, afagando-o com os dedos polegares. – Você é tão linda.
Sem mais, Luciana puxou-o para um beijo profundo, com segundas, terceiras e mais intenções. Enquanto deitava na cama, ele ficou de pé tirando peça por peça, ficando só de cueca e indo ao seu encontro na cama. Não perdeu mais tempo, ficando por cima dele, ela beijava o pescoço, enquanto sua mão já envolvia o membro dele que estava firme, rígido ainda dentro da boxer, tirou-o e apenas parou de fazer movimentos para tirar a calcinha e jogá-la para bem longe da cama. Passou uma das pernas envolta para sentar sobre ele.
_Vamos com calma, Lu – Sussurrou, estava nervoso e só agora ela pode perceber.
_Eu sei bem como devemos fazer. Apenas sinta o prazer que quero lhe oferecer.
Vagarosamente, Luciana colocou o membro dele dentro de si, descendo o corpo aos poucos, o sentia ter espasmos com o simples contato das intimidades, agarrando os lençóis próximos. Sentindo-o já dentro de si, ela subia e descia, movimentos calmos apenas se deliciando, a visão era perfeita para ela ver as expressões que Victor fazia, fechava os olhos, chamando pelo nome dela, acelerou os movimentos, o prazer estava aumentando...
_Luciana... Estou quase.
Ouvindo a voz rouca dele entre os gemidos, explodiu de prazer, caindo deitada no peitoral de Victor enquanto o sentia fazer movimentos e também atingir o topo do prazer.
_O que você e o caseiro tanto conversavam? – Quebrou o silencio.
_Eles terão que se mudar pra São Paulo, o filho vai fazer faculdade por lá. Mas já me prometeu que está a procura de alguém de confiança para vir trabalhar aqui.
Sentiu Luciana afastar o corpo e aos poucos foi saindo de dentro dela, qualquer movimento já o deixava louco e entorpecido. Enquanto ela se aninhava ao seu corpo, ele passou o braço pelo ombro dela, acarinhando os cabelos enquanto encarava o teto. Agora tudo estava bem, ela entendera que viver um longe do outro seria impossível.
_Sabe Lu. Hoje tive um sonho, na verdade um pesadelo...
Esperou que ela respondesse mas ao virar o rosto viu a fisionomia dela mais que perfeita, calma, dormindo em seus braços. Desligou o abajur e procurou esquecer aquele pesadelo terrível que tivera, não iria contar nada para Luciana, sabia que ela sempre dizia: “Os sonhos tem alguma lógica, um enigma. Tente decifrá-los e logo terá um por que. Pode ser um *déjá vu, mas de alguma forma, vai acontecer mais na frente.” Arrepiou-se ao imaginar que ela iria viajar, algo de ruim poderia acontecer. Sentiu suas pálpebras pesarem e o sono invadir seu corpo, adormeceu.
_Eu sei bem como devemos fazer. Apenas sinta o prazer que quero lhe oferecer.
Vagarosamente, Luciana colocou o membro dele dentro de si, descendo o corpo aos poucos, o sentia ter espasmos com o simples contato das intimidades, agarrando os lençóis próximos. Sentindo-o já dentro de si, ela subia e descia, movimentos calmos apenas se deliciando, a visão era perfeita para ela ver as expressões que Victor fazia, fechava os olhos, chamando pelo nome dela, acelerou os movimentos, o prazer estava aumentando...
_Luciana... Estou quase.
Ouvindo a voz rouca dele entre os gemidos, explodiu de prazer, caindo deitada no peitoral de Victor enquanto o sentia fazer movimentos e também atingir o topo do prazer.
_O que você e o caseiro tanto conversavam? – Quebrou o silencio.
_Eles terão que se mudar pra São Paulo, o filho vai fazer faculdade por lá. Mas já me prometeu que está a procura de alguém de confiança para vir trabalhar aqui.
Sentiu Luciana afastar o corpo e aos poucos foi saindo de dentro dela, qualquer movimento já o deixava louco e entorpecido. Enquanto ela se aninhava ao seu corpo, ele passou o braço pelo ombro dela, acarinhando os cabelos enquanto encarava o teto. Agora tudo estava bem, ela entendera que viver um longe do outro seria impossível.
_Sabe Lu. Hoje tive um sonho, na verdade um pesadelo...
Esperou que ela respondesse mas ao virar o rosto viu a fisionomia dela mais que perfeita, calma, dormindo em seus braços. Desligou o abajur e procurou esquecer aquele pesadelo terrível que tivera, não iria contar nada para Luciana, sabia que ela sempre dizia: “Os sonhos tem alguma lógica, um enigma. Tente decifrá-los e logo terá um por que. Pode ser um *déjá vu, mas de alguma forma, vai acontecer mais na frente.” Arrepiou-se ao imaginar que ela iria viajar, algo de ruim poderia acontecer. Sentiu suas pálpebras pesarem e o sono invadir seu corpo, adormeceu.
* Déjà vu: É uma sensação que surge ocasionalmente, ocorre
quando fazemos, dissemos ou vemos algo que dá a sensação de já ter feito ou
visto antes, porém isso nunca ocorre. O déjà vu aparece como um “replay” de
alguma cena, onde a pessoa tem certeza que já passou por aquele momento, mas
realmente isso nunca ocorreu.
Continua...
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