quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Cap. 72


                         Capitulo 72
  
  Aviso: Este capítulo contém cenas de sexo. Se você se sente desconfortável, não leia =P 


  Luciana contou até três, porque o restante era a sua paciência quem tinha se acabado.

_Pode deixar que sua filha não terá uma mãe ausente, mas ela também não terá uma mãe que vive as custas do pai.
_Para de falar isso Luciana! – Mais uma vez naquele dia alterou a voz – SEJA O QUE FOR EU JÁ TE DISSE QUE SOU HOMEM DE PALAVRA E IREI TE AJUDAR ATÉ O FIM.
_VOCÊ NÃO SABE O QUE ESTOU PASSANDO PORQUE NUNCA PASSOU – Soltou um droga! por pensamento porque as lagrimas estavam querendo cair no rosto – EU FUI HUMILHADA VICTOR! ARRANCARAM DE MIM O QUE MAIS GOSTAVA DE FAZER. ERA A MINHA VIDA AQUILO!
_VOCÊ FALA COMO SE EU TAMBEM NÃO PASSEI POR TANTOS TRAMPOS E BARRANCOS, VOCÊ ESTAVA LÁ QUANDO EU COMECEI A MINHA CARREIRA ENTÃO NÃO ME JULGA, TUDO O QUE EU QUERIA ERA TE AJUDAR MAS TÔ VENDO QUE VOCÊ QUER FAZER BESTEIRA, ENTÃO FAÇA SOZINHA.

   Saiu de lá para não discutir mais com Luciana, pegou o carro e foi para a fazenda, contou a Leo e Tatiana sobre o problema da esposa, eles lhe deram conselhos e pediram que deixasse Luciana fazer algo, ainda pediram que ficasse ali para descansar um pouco e ele ficou até o começo da tarde.

   Assim que Victor saiu Luciana chorou muito, só queria que o marido entendesse-a. Desde que se formara, ela não parou, estava sempre trabalhando e agora do nada sua vida muda.

   Achou uma sala para alugar, ligou para saber mais informação e após o almoço se arrumou, ajeitou Gabriela e saiu com a filha, a sala era perfeita, em uma galeria onde só tinham salas médicas, porém, o valor estava muito alto. Saiu dali desanimada. Ao entrar no carro logo veio em sua mente pedir ajuda a Geovana, talvez os pais a ajudasse em arranjar uma vaga no hospital da cidade, talvez São Paulo fosse seu futuro. Um medo percorreu na espinha ao pensar que iria abdicar de viver com Victor, sabia que ele não iria aceitar morar com ela, ali ficava longe de tudo. Para distrair-se um pouco foi para o shopping, andou sozinha com a filha nos braços que olhava atentamente cada detalhe, acabou comprando uma roupa para Gabriela e foi para praça de alimentação, seu celular tocou e ela atendeu.

_Alô
_ONDE VOCÊ ESTÁ? – Victor estava bravo do outro lado da linha.
_Não precisa gritar, estou no shopping.
_E porque não deixou o recado aqui com Joyce ou Lourdes?
_Eu preciso ficar te dando satisfações até se eu for na esquina Victor? Por favor, né? – Rolou os olhos.
_Quando você chegar em casa conversamos. – Desligou

   Pra piorar a sua vida, Victor agora estava pegando no pé dela. Suspirou impaciente e decidiu voltar para casa, já era quase noite quando chegou em casa, Gabriela dormia e assim ficou quando ela a colocou no berço. Desceu e foi para sala de violões, sabia que Victor estava ali e no fundo adorou, como não só ficava os violões, ali era um mini estúdio de gravação, ou seja, ninguém escutaria os dois ali.

_Precisava gritar no telefone? – Luciana entrou já o peitando.
_E você precisava sair sem avisar a ninguém?
_O que eu faço da minha vida não diz respeito a ninguém.
_Aí está errada, você me deve satisfação e antes de tudo é minha esposa e mora no mesmo lar que eu.
_Eu tenho culpa se você sai sem me falar nada? – Alterou a voz
_E VOCÊ ACHA QUE EU IRIA TE AVISAR? DO JEITO QUE VOCÊ ESTAVA O MINIMO QUE EU GANHARIA ERA UMA PATATA VINDO DE VOCÊ.
_Eu só quero que você respeite meu momento Victor! – Deu uma pausa – Quer saber? Vou pro meu apartamento até as coisas se resolverem.

   Luciana foi em direção a porta mas Victor foi mais rápido e atravessou na frente dela, passou a chave na porta e guardou-a no bolso.

_Abre essa porta Victor.
_Não, vamos conversar como adultos. MAS QUE PORRA LUCIANA! VOCÊ E ESSA MANIA DE QUERER SAIR DE CASA, DE ACHAR QUE UM CASAMENTO PODE ACABAR NO PRIMEIRO PROBLEMA. AS COISAS NÃO SÃO ASSIM! A VIDA NÃO É ASSIM. SÓ QUERO TE AJUDAR E TÔ TENTANDO TER A PACIENCIA QUE EM MIM ESTÁ FALTANDO PORQUE VOCÊ – Apontou para ela – NÃO ESTÁ AJUDANDO.

   Luciana não teve como rebater, nem seu pai falara assim com ela. Sentiu-se uma criança levando sermão do pai, as lagrimas começaram a molhar o rosto dela.

_VOCÊ FOI DEMITIDA? OK, TODO MUNDO PASSOU POR ISSO NA VIDA, MAS DÁ PRA PARAR DE FAZER CHARMINHO E VOLTAR A SER A LUCIANA CHEIA DE GARRA QUE EU CONHEÇO? CACETE! – Sentou na cadeira, respirou profundamente. – Só quero te ajudar e quero que você veja isso.

   Olhou para ela, que ainda estava em pé perto da porta enxugando as lagrimas. Aproximou-se e passou as mãos no rosto para afagar-lhe e fazer um carinho.

_Você está em um problema, mas agora mais do que nunca é a hora de nos unirmos. Eu te amo, sou seu esposo e não vou deixar que nenhum filho da Puta te humilhe. Você vai se dar bem Luciana, acredita em mim, isso é uma fase que você está passando e juntos passaremos por essa barreira.

  Delicadamente ele abraçou-a e assim ouviu alguns soluços, Luciana afundou o rosto no peito dele e deu vazão a todo o seu sofrimento, ficou assim por longos minutos. Assim que conseguiu se recompor, afastou-se dele.

_Desculpa, molhei sua blusa.
_É mesmo? – Olhou para a própria camisa – Não tem problema. – Tirou-a

   Naquele momento, Luciana esqueceu dos problemas ao ver Victor sem camisa, ele percebeu isso e levemente tomou-lhe os lábios para dar um selinho.

_Sem brigas ok?

   Como resposta Luciana beijou-lhe a boca com bastante desejo, tudo o que negara na noite anterior veio a tona. As mãos dele já percorriam pelo corpo dela, colocou-as embaixo camisa dela, pode sentir a pele macia da sua amada, tentou tirar a peça e mesmo com ela relutando conseguiu, afastou as bocas e olhou para ela de cima a baixo.

_O que foi Victor? – Olhou para o corpo com vergonha.
_Quero você, e tem que ser agora.

  Ajudou ela a tirar a calça, e desabotoou a dele.

_Victor, melhor irmos pro quarto.
_Não estraga o que está bom. Será aqui. – Aproximou a boca no ouvido dela para sussurrar – Você pode gemer alto que ninguém te ouve.

   As mãos dele foram direto para o feixe do sutiã, depois de muitas tentativas em vão, ela o ajudou a tirá-lo, aproveitou e agachou diante dele, colocou o membro de Victor para fora e com as mãos e a boca envolveu-o, aumentava a velocidade a cada vez que ouvia um “isso! Minha gostosa!” e sem mais, Victor levantou-a, colocou ela sentada perto da mesa de som e o computador.

_Vih, vou quebrar seus aparelhos, melhor não.
_Cala a boca Luciana, eu sei o que estou fazendo.

   Victor sentou em uma cadeira, tirou-lhe a calcinha e segurando a parte interior das coxas de Luciana, ele fez movimentos na intimidade dela. Luciana pendia a cabeça para trás e sussurrava algo que ele não entendeu, ela tentava fechar as pernas quando o prazer vinha porém ele impedia com as mãos firmemente ali. Não agüentando mais, levantou-se, segurou os cabelos dela em um rabo de cavalo e tomou-lhe os lábios de uma maneira selvagem. Ela já envolvia as pernas na cintura dele, estava clamando para tê-lo dentro de si, assim ele fez, penetrou-a devagar, às vezes olhava para baixo e outras os olhos ficavam fixos presos um no outro. Ao ouvir os gritos de prazer dela (Que dessa vez não se intimidou e gritou mesmo) ele foi no embalo e atingiram o ponto alto do prazer. Suados e com a respiração ofegante, os dois sorriram como dois bobos.

   Ainda naquela posição Luciana encostou a cabeça no peito dele, que aproveitou a posição e fez carícias no cabelo dela.

_Acho que vou querer transar aqui toda noite.
_(Risos alto) É só me avisar, que eu mudo logo a cama pra cá.
_Me desculpa Vih? Sou uma idiota, tenho um marido perfeito e não dou valor.
_Eu quem tenho que te pedir desculpas. Mas só queria que você ficasse bem.
_E vou ficar. Com você do meu lado sei que vou.

   Ouviram alguém bater na porta e em um movimento instantâneo se afastaram. Lourdes estava avisando que a janta estava pronta, responderam e assim que ouviram os passos da empregada se distanciando riram.

_Seu louco, nunca mais faço isso. – Falou enquanto colocava calça
_Espera, quem minutos atrás falou que queria transar toda noite aqui? – Abotoou a calça.
_Cala a boca! – Sorriu
_Vem me calar.


   Sem pensar em mais nada, Luciana o beijou. Terminaram de se trocar e jantaram em um clima agradável. Ainda naquela noite, entregaram-se de novo, só que dessa vez foi embaixo da coberta, no quarto. Após muita juras de amor, adormeceram abraçados.

Continua...

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