Capitulo 72
Aviso: Este capítulo contém cenas de sexo. Se você se sente
desconfortável, não leia =P
Luciana contou
até três, porque o restante era a sua paciência quem tinha se acabado.
_Pode deixar
que sua filha não terá uma mãe ausente, mas ela também não terá uma mãe que
vive as custas do pai.
_Para de falar
isso Luciana! – Mais uma vez
naquele dia alterou a voz –
SEJA O QUE FOR EU JÁ TE DISSE QUE SOU HOMEM DE PALAVRA E IREI TE AJUDAR ATÉ O
FIM.
_VOCÊ NÃO SABE
O QUE ESTOU PASSANDO PORQUE NUNCA PASSOU – Soltou um droga! por
pensamento porque as lagrimas estavam querendo cair no rosto – EU FUI HUMILHADA VICTOR! ARRANCARAM DE
MIM O QUE MAIS GOSTAVA DE FAZER. ERA A MINHA VIDA AQUILO!
_VOCÊ FALA COMO
SE EU TAMBEM NÃO PASSEI POR TANTOS TRAMPOS E BARRANCOS, VOCÊ ESTAVA LÁ QUANDO
EU COMECEI A MINHA CARREIRA ENTÃO NÃO ME JULGA, TUDO O QUE EU QUERIA ERA TE
AJUDAR MAS TÔ VENDO QUE VOCÊ QUER FAZER BESTEIRA, ENTÃO FAÇA SOZINHA.
Saiu de lá para
não discutir mais com Luciana, pegou o carro e foi para a fazenda, contou a Leo
e Tatiana sobre o problema da esposa, eles lhe deram conselhos e pediram que
deixasse Luciana fazer algo, ainda pediram que ficasse ali para descansar um
pouco e ele ficou até o começo da tarde.
Assim que
Victor saiu Luciana chorou muito, só queria que o marido entendesse-a. Desde
que se formara, ela não parou, estava sempre trabalhando e agora do nada sua
vida muda.
Achou uma sala para alugar, ligou para saber mais informação e após o almoço se arrumou, ajeitou Gabriela e saiu com a filha, a sala era perfeita, em uma galeria onde só tinham salas médicas, porém, o valor estava muito alto. Saiu dali desanimada. Ao entrar no carro logo veio em sua mente pedir ajuda a Geovana, talvez os pais a ajudasse em arranjar uma vaga no hospital da cidade, talvez São Paulo fosse seu futuro. Um medo percorreu na espinha ao pensar que iria abdicar de viver com Victor, sabia que ele não iria aceitar morar com ela, ali ficava longe de tudo. Para distrair-se um pouco foi para o shopping, andou sozinha com a filha nos braços que olhava atentamente cada detalhe, acabou comprando uma roupa para Gabriela e foi para praça de alimentação, seu celular tocou e ela atendeu.
Achou uma sala para alugar, ligou para saber mais informação e após o almoço se arrumou, ajeitou Gabriela e saiu com a filha, a sala era perfeita, em uma galeria onde só tinham salas médicas, porém, o valor estava muito alto. Saiu dali desanimada. Ao entrar no carro logo veio em sua mente pedir ajuda a Geovana, talvez os pais a ajudasse em arranjar uma vaga no hospital da cidade, talvez São Paulo fosse seu futuro. Um medo percorreu na espinha ao pensar que iria abdicar de viver com Victor, sabia que ele não iria aceitar morar com ela, ali ficava longe de tudo. Para distrair-se um pouco foi para o shopping, andou sozinha com a filha nos braços que olhava atentamente cada detalhe, acabou comprando uma roupa para Gabriela e foi para praça de alimentação, seu celular tocou e ela atendeu.
_Alô
_ONDE VOCÊ ESTÁ?
– Victor estava bravo do outro
lado da linha.
_Não precisa
gritar, estou no shopping.
_E porque não
deixou o recado aqui com Joyce ou Lourdes?
_Eu preciso
ficar te dando satisfações até se eu for na esquina Victor? Por favor, né? – Rolou os olhos.
_Quando você
chegar em casa conversamos. –
Desligou
Pra piorar a
sua vida, Victor agora estava pegando no pé dela. Suspirou impaciente e decidiu
voltar para casa, já era quase noite quando chegou em casa, Gabriela dormia e
assim ficou quando ela a colocou no berço. Desceu e foi para sala de violões,
sabia que Victor estava ali e no fundo adorou, como não só ficava os violões,
ali era um mini estúdio de gravação, ou seja, ninguém escutaria os dois ali.
_Precisava
gritar no telefone? – Luciana entrou
já o peitando.
_E você
precisava sair sem avisar a ninguém?
_O que eu faço
da minha vida não diz respeito a ninguém.
_Aí está errada,
você me deve satisfação e antes de tudo é minha esposa e mora no mesmo lar que
eu.
_Eu tenho culpa
se você sai sem me falar nada? –
Alterou a voz
_E VOCÊ ACHA
QUE EU IRIA TE AVISAR? DO JEITO QUE VOCÊ ESTAVA O MINIMO QUE EU GANHARIA ERA
UMA PATATA VINDO DE VOCÊ.
_Eu só quero
que você respeite meu momento Victor! – Deu uma pausa –
Quer saber? Vou pro meu apartamento até as coisas se resolverem.
Luciana foi em
direção a porta mas Victor foi mais rápido e atravessou na frente dela, passou
a chave na porta e guardou-a no bolso.
_Abre essa
porta Victor.
_Não, vamos
conversar como adultos. MAS QUE PORRA LUCIANA! VOCÊ E ESSA MANIA DE QUERER SAIR
DE CASA, DE ACHAR QUE UM CASAMENTO PODE ACABAR NO PRIMEIRO PROBLEMA. AS COISAS
NÃO SÃO ASSIM! A VIDA NÃO É ASSIM. SÓ QUERO TE AJUDAR E TÔ TENTANDO TER A
PACIENCIA QUE EM MIM ESTÁ FALTANDO PORQUE VOCÊ – Apontou para ela – NÃO ESTÁ AJUDANDO.
Luciana não teve
como rebater, nem seu pai falara assim com ela. Sentiu-se uma criança levando
sermão do pai, as lagrimas começaram a molhar o rosto dela.
_VOCÊ FOI
DEMITIDA? OK, TODO MUNDO PASSOU POR ISSO NA VIDA, MAS DÁ PRA PARAR DE FAZER
CHARMINHO E VOLTAR A SER A LUCIANA CHEIA DE GARRA QUE EU CONHEÇO? CACETE! – Sentou na cadeira, respirou
profundamente. – Só quero
te ajudar e quero que você veja isso.
Olhou para ela,
que ainda estava em pé perto da porta enxugando as lagrimas. Aproximou-se e
passou as mãos no rosto para afagar-lhe e fazer um carinho.
_Você está em
um problema, mas agora mais do que nunca é a hora de nos unirmos. Eu te amo,
sou seu esposo e não vou deixar que nenhum filho da Puta te humilhe. Você vai
se dar bem Luciana, acredita em mim, isso é uma fase que você está passando e
juntos passaremos por essa barreira.
Delicadamente
ele abraçou-a e assim ouviu alguns soluços, Luciana afundou o rosto no peito
dele e deu vazão a todo o seu sofrimento, ficou assim por longos minutos. Assim
que conseguiu se recompor, afastou-se dele.
_Desculpa,
molhei sua blusa.
_É mesmo? – Olhou para a própria camisa – Não tem problema. – Tirou-a
Naquele
momento, Luciana esqueceu dos problemas ao ver Victor sem camisa, ele percebeu
isso e levemente tomou-lhe os lábios para dar um selinho.
_Sem brigas ok?
Como resposta
Luciana beijou-lhe a boca com bastante desejo, tudo o que negara na noite
anterior veio a tona. As mãos dele já percorriam pelo corpo dela, colocou-as
embaixo camisa dela, pode sentir a pele macia da sua amada, tentou tirar a peça
e mesmo com ela relutando conseguiu, afastou as bocas e olhou para ela de cima a
baixo.
_O que foi
Victor? – Olhou para o corpo
com vergonha.
_Quero você, e
tem que ser agora.
Ajudou ela a
tirar a calça, e desabotoou a dele.
_Victor, melhor
irmos pro quarto.
_Não estraga o
que está bom. Será aqui. –
Aproximou a boca no ouvido dela para sussurrar – Você pode gemer alto que ninguém te ouve.
As mãos dele
foram direto para o feixe do sutiã, depois de muitas tentativas em vão, ela o
ajudou a tirá-lo, aproveitou e agachou diante dele, colocou o membro de Victor
para fora e com as mãos e a boca envolveu-o, aumentava a velocidade a cada vez
que ouvia um “isso! Minha gostosa!” e
sem mais, Victor levantou-a, colocou ela sentada perto da mesa de som e o
computador.
_Vih, vou
quebrar seus aparelhos, melhor não.
_Cala a boca
Luciana, eu sei o que estou fazendo.
Victor sentou
em uma cadeira, tirou-lhe a calcinha e segurando a parte interior das coxas de
Luciana, ele fez movimentos na intimidade dela. Luciana pendia a cabeça para trás
e sussurrava algo que ele não entendeu, ela tentava fechar as pernas quando o
prazer vinha porém ele impedia com as mãos firmemente ali. Não agüentando mais,
levantou-se, segurou os cabelos dela em um rabo de cavalo e tomou-lhe os lábios
de uma maneira selvagem. Ela já envolvia as pernas na cintura dele, estava
clamando para tê-lo dentro de si, assim ele fez, penetrou-a devagar, às vezes
olhava para baixo e outras os olhos ficavam fixos presos um no outro. Ao ouvir
os gritos de prazer dela (Que dessa vez não se intimidou e gritou mesmo) ele
foi no embalo e atingiram o ponto alto do prazer. Suados e com a respiração
ofegante, os dois sorriram como dois bobos.
Ainda naquela
posição Luciana encostou a cabeça no peito dele, que aproveitou a posição e fez
carícias no cabelo dela.
_Acho que vou
querer transar aqui toda noite.
_(Risos alto) É
só me avisar, que eu mudo logo a cama pra cá.
_Me desculpa
Vih? Sou uma idiota, tenho um marido perfeito e não dou valor.
_Eu quem tenho
que te pedir desculpas. Mas só queria que você ficasse bem.
_E vou ficar.
Com você do meu lado sei que vou.
Ouviram alguém
bater na porta e em um movimento instantâneo se afastaram. Lourdes estava
avisando que a janta estava pronta, responderam e assim que ouviram os passos
da empregada se distanciando riram.
_Seu louco,
nunca mais faço isso. – Falou enquanto
colocava calça
_Espera, quem minutos
atrás falou que queria transar toda noite aqui? – Abotoou a calça.
_Cala a boca! – Sorriu
_Vem me calar.
Sem pensar em
mais nada, Luciana o beijou. Terminaram de se trocar e jantaram em um clima agradável.
Ainda naquela noite, entregaram-se de novo, só que dessa vez foi embaixo da
coberta, no quarto. Após muita juras de amor, adormeceram abraçados.
Continua...
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