Capitulo 94
Aviso: Este capítulo contém cenas de sexo. Se você se sente
desconfortável, não leia =P
Enquanto Victor
sugava-lhe o pescoço, Luciana não parava de olhar para o berço.
_Vih... Para.
_Não consigo...
(Sussurrou)
_Victor... A Gabi.
_Victor... A Gabi.
_O que tem ela?
– Parou de beijá-la
_Ela pode ver
e... Não podemos fazer isso.
_Mas nós
fazíamos aqui antes e você não reclamava.
_Porque era de
madrugada né? Agora olha a hora – Olhou no pulso –
Ainda são nove da noite.
_Ok...
Victor sentou
na cama procurando ar, sua respiração ainda estava ofegante, teve uma brilhante
idéia.
_Vem comigo.
De mãos dadas
foram para o banheiro, ele colocou-a sentada no mármore da pia, ficou entre as
pernas dela, assim logo tomou o pescoço e distribuiu beijos e leves sugadas no
local, Luciana já gemia baixinho e apalpava a calça jeans para ajudá-lo a
desabotoar a calça, aquelas mãos delicadas dela causava arrepio em Victor,
parou o que estava fazendo para encará-la.
_O que foi?
_Não estou
conseguindo abrir sua calça.
_Deixa que eu
faço isso.
Afastou-se um
pouco dela e em movimentos calmo desabotoou a calça e deixou-a cair, ergueu o
olhar para Luciana e sorriu sapeca.
_Não me tortura
Victor, vem logo.
_E quem disse
que vou te amar aí?
Retirou o
restante das peças, sem paciência Luciana retirou as suas. Victor segurou-a e
ela logo entrelaçou as pernas envolta do quadril dele, assim foram para dentro
do box, aos poucos foi escorregando dos braços e não perderam mais tempo,
entregaram-se aquele beijo ferozmente, suas línguas demonstravam tudo o que
queriam, as mãos já estavam muito bem ocupadas, Luciana segurava o membro dele
que já estava enrijecido enquanto que Victor dava leves beliscões na região
glútea dela. Já sentindo que não agüentava mais de tanto tesão empurrou-a para
a parede, pressionou todo o corpo sobre o dela, uma das mãos segurou uma das
coxas dela e num pedido mudo levantou até o seu quadril, a outra mão ligou o
chuveiro, a água caia nos corpos.
Com o corpo
molhado Victor colocou a boca na curva do ombro com o pescoço de Luciana para
saborear a pele de sua amada, ouviu-a gemer.
_Me possua
Victor!
Colocou o
membro e calmamente foi sentindo-a, estava entrando aos poucos dentro dela,
Luciana já cravava as unhas em suas costas quando ele acelerou o ritmo, afastou
o rosto do corpo dela e olhou para baixo, agora eram um só, um só corpo, uma só
alma. Seu olhar subiu para os lábios dela que estavam num tom avermelhado por
conta da intensidade dos beijos, ela sorriu e o mundo parou para ele, sentiu as
mãos da mesma espalmarem em seu peitoral e arranhar de leve, depois desceu para
o quadril dele, ela estava ousando e assim que ele se aproximou mais uma vez
para tomar os seus lábios e assim se encaixarem para um beijo, espalmou as mãos
na região glútea dele, pressionou empurrando-o mais para si. Atingiram o ápice
juntos e com ele ainda dentro de si ficaram em silencio, apenas ouvindo o
barulho do chuveiro.
_Te amo – A voz de Victor saiu rouca enquanto aos
poucos ia saindo do corpo dela.
Tomaram um
banho e foram para a cama.
No outro dia
tiveram que acordar para a realidade, Luciana voltou para Uberlândia junto com
Tatianna e os meninos, Victor e Leo continuaram na estrada, últimos shows do
ano.
Os dias
passaram devagar para eles, sempre que se falavam por telefone a saudade só
aumentava. Em uma noite que ela estava voltando do trabalho, achou Victor
brincando com Gabriela.
_Amor – Foi até ela e abraçou-a.
Pediu que Joyce
segurasse Gabriela assim que viu Luciana subir as escadas, sentiu que ela
queria conversar, estava tensa, foi atrás dela. Achou-a no closet já indo em
direção ao banheiro.
_Hey, onde
pensa que vai doutora? –
Impediu-a de passar.
_Vih, tô
cansada, me deixa tomar um banho.
_Nem pensar,
estou precisando de seus serviços doutora.
_Que pena, sou
Obstetra e até onde sei homens não ficam “Grávidos” (Fez aspas com as mãos)
_Mas o meu
problema a senhora pode resolver.
_Serio? – Continuou no embalo da brincadeira
_Sim. Estou com
uma doença muito rara, ela tem um misto e se chama amor e saudade.
_Para de ser
sacana Vih – Com um meio riso
empurrou-o e foi ao banheiro.
Victor esperou
ela terminar o banho, assim que saiu não pode deixar de admirar, Luciana estava
com uma camisola perfeita.
_Vem cá Lu... – Bateu na cama – Senta aqui.
_Não, seu
tarado – Não conseguiu segurar
o riso.
_Não vou fazer
nada, te prometo. Só quero que me conte o porquê dessa carinha triste.
Luciana sentou
do lado dele, realmente estava triste.
_Hoje tive uma
conversa com o meu chefe. –
Respirou fundo – Vou ter
que escolher, ou pego folga no natal ou na virada de ano.
_Mas como assim
Luciana! (Alterou a voz) Eles sabem que você tem uma filha que depende de você?
_Claro que sabem Victor... Mas trabalho é trabalho. Não posso reclamar, ainda esse ano queria um emprego e não seria justo cuspir no prato que to comendo né?
_Claro que sabem Victor... Mas trabalho é trabalho. Não posso reclamar, ainda esse ano queria um emprego e não seria justo cuspir no prato que to comendo né?
O silencio
predominou, ambos procuravam uma solução.
_Você já sabe o
que vai querer?
_Ainda não Vih, queria que você me ajudasse.
_Ainda não Vih, queria que você me ajudasse.
_Vamos pensar.
Puxou-a para
que se aninhasse em seu peito, Luciana sentou em seu colo e encostou a cabeça
no ombro dele.
_Natal – Victor iniciou a conversa.
_Oi? – Ergueu o rosto para encará-lo.
_Escolhe a
folga no natal, sei lá, é um evento mais familiar onde toda a família estará
reunida.
_Tá, amanhã eu
falo pra eles. – Baixou a
cabeça e com os dedos ficou brincando com o peitoral dele.
_Então já tenho
uma idéia, iremos fazer o natal aqui em casa, o que acha? – Puxou assunto depois de uma pausa.
_Amei, concordo
com você Vih – Ergueu o rosto
mais uma vez, agora foi para beijá-lo – Meu marido inteligente.
Continua...
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