Capitulo 88
Aviso: Este capítulo contém cenas de sexo. Se você se sente
desconfortável, não leia =P
Ainda
beijando-o, Luciana ficou por cima de Victor, ao encaixar seu quadril pode
sentir toda a animação dele na parte de baixo, as mãos de Victor já subia para
sua nuca, dando leves puxões em seu cabelo.
Inverteu as
posições, agora ficando por cima e ainda nos beijos desceu a mão para segurar
uma das coxas dela e subi-la até o quadril dele, ela não só entendeu como
entrelaçou as duas em volta dele.
_Victor, apaga
a luz – Olhou para o abajur.
_Mas porque Lu?
_Tô feia.
Queria rebater
e dizer o quanto ela era linda mas entendeu-a, desligou o abajur e ao voltar
sentiu as mãos dela envolverem suas costas e arranhar de leve com as unhas,
naquele instante, Victor sentiu seu membro ficar mais rígido e ainda dentro da
cueca latejando, clamando por ela, clamando para senti-la por completo.
Afastou-se um pouco para tirar-lhe a calcinha, antes de penetrá-la mais uma vez
tomou-lhe os lábios e agora o beijo estava mais voraz, Luciana já erguia o
corpo para que seus quadris se encontrassem. Quebrou o beijo e ali no escuro
pode perceber que ela estava tensa, retirou o membro de dentro da cueca e amou-a
devagar, os movimentos estavam calmo, até porque sentiu que ela estava tensa,
passaram muito tempo sem fazerem nada, dias, quase um mês.
Em um momento
bastante empolgado Victor sentiu que o prazer estava prestes a vir, mas ela ainda não tinha atingido o ápice.
_Luciana...
Preciso que você...
_Pode ir em
frente... Vai Victor.
Aos gemidos
dela, ele atingiu o ponto alto do prazer. Totalmente suado, respiração
ofegante, deitou-se do lado dela e puxou-a para encostar a cabeça em seu peito.
_Eu esperaria
você atingir o orgasmo. –
Acarinhou o cabelo dela.
_Eu não ia
conseguir, estou muito fraca.
_Isso não é
desculpa Luciana.
_A tensão
também me ajudou.
_Está tensa por
quê?
_Você sabe
Victor... Meu corpo não é o mesmo.
Victor ligou o
abajur para encará-la.
_Você está
insegura com seu corpo Luciana? Ainda não estou acreditando nisso.
_Não é você que
se olha no espelho e se sente um monstro... – Segurou-se para não chorar.
_Eu te amo como
você é Luciana, para de implicar assim. Você é linda demais.
Enquanto ela
estava em silencio, apenas segurando as lagrimas, ele acariciava cada parte do
corpo onde alcançasse, assim ela adormeceu em seus braços.
Já pela manhã,
Luciana acordou e viu Victor saindo do closet com a mala.
_Vai pra onde?
_O trabalho me chama. – Sentou-se na beira da cama para retirar uma mecha que estava na testa dela, colocou-a por trás da orelha.
_O trabalho me chama. – Sentou-se na beira da cama para retirar uma mecha que estava na testa dela, colocou-a por trás da orelha.
_Fica Victor...
_Não posso. Mas
estou tranqüilo por saber que terei você aqui, agora para sempre. – Olhou em volta do quarto. – Cada vez que eu entrava aqui e você não
estava, chorava. Ultimamente preferi dormir no sofá do studio só pra não entrar
aqui e lembrar de você. –
Limpou o canto do olho. – Tenho
que ir gata.
_Não vai – Sentiu-o beijar o topo de sua cabeça.
_Se eu pudesse
ficaria. Te amo muito. – Deu
um selinho.
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Luciana POV (Point of view/Ponto de vista)
Aquele fim de ano estava sendo
torturante pra mim, Victor não parava em casa, quando não estava viajando para
shows, estava em São Paulo ou Rio para a divulgação do seu trabalho. Claro que
ele sempre ligava pra mim e me colocava no alto com seus elogios, mas de todos,
um simples “Te amo” era o melhor de tudo, amar e ser amada não tem preço.
Aos poucos voltei para a minha clinica e
com poucas gestantes eu comecei meu trabalho. Até estava gostando assim,
afinal, Gabriela estava em uma fase que precisava muito de mim e eu não abriria
mão de nada.
Naquela tarde do fim de novembro recebi
uma mensagem de Victor e meu coração se encheu de emoção. Me sentia uma
adolescente boba e apaixonada esperando pelo seu garoto no portão do colégio,
estava tão carente ultimamente.
“Chegando em Uberlândia hoje, acho que no finalzinho da tarde. Beijos. Te amo. Victor.”
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Estava feliz, queria gritar para todos. Aos poucos minha vida estava tomando o rumo certo, meu corpo estava “legalzinho”. Nada como algumas horas na academia e uma boa dieta, estava me amando como o Victor sempre me deu conselho...
“Você tem que se amar Lu, pense que eu
te escolhi para viver comigo. Logo, eu e você te amamos.”
Queria fazer algo diferente naquela
tarde. Desci as escadas bem ligeiro e vi Joyce e Lourdes ali.
_Quero a ajuda
de vocês.
_Para? – Joyce estava assustada, há dias que eu não
falava direito, acho que Victor é o meu remédio certo.
_Quem vai
comigo ao shopping? Preciso fazer umas comprinhas.
_Vocês tem que
ir mesmo Luciana, ano passado o clima tava tão pesado aqui que o Victor não
quis montar a arvore de natal. Precisa de alguns adereços. – Lourdes estava me dando uma idéia ótima.
_Então, vou pro
shopping, compro umas coisas pra mim. Aproveito e compro para a arvore de
natal. Joy, vem comigo?
_Sim. Posso
levar a menina Gabi?
_Clarooo
Juntas, eu e Joyce arrumamos Gabi, a
cada dia que passava, ela parecia mais com Victor, os olhos principalmente, isso
me deixava feliz e claro que o pai ficava todo bobo.
Saímos em direção ao shopping e passamos
a tarde inteira. Gabi se encantava com aquele clima de natal, tudo era novo pra
ela e eu e Joyce sorriamos, éramos duas bobas, essa que é a verdade. Comprado
tudo e saindo com várias sacolas, caminhamos para o estacionamento, no caminho
alguém me chamou. Aquela voz... Quanto tempo eu não escutava, até acelerou meu
coração.
Continua...
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