quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Cap. 88


         Capitulo 88

  Aviso: Este capítulo contém cenas de sexo. Se você se sente desconfortável, não leia =P 


   Ainda beijando-o, Luciana ficou por cima de Victor, ao encaixar seu quadril pode sentir toda a animação dele na parte de baixo, as mãos de Victor já subia para sua nuca, dando leves puxões em seu cabelo.

   Inverteu as posições, agora ficando por cima e ainda nos beijos desceu a mão para segurar uma das coxas dela e subi-la até o quadril dele, ela não só entendeu como entrelaçou as duas em volta dele.

_Victor, apaga a luz – Olhou para o abajur.
_Mas porque Lu?
_Tô feia.

   Queria rebater e dizer o quanto ela era linda mas entendeu-a, desligou o abajur e ao voltar sentiu as mãos dela envolverem suas costas e arranhar de leve com as unhas, naquele instante, Victor sentiu seu membro ficar mais rígido e ainda dentro da cueca latejando, clamando por ela, clamando para senti-la por completo. Afastou-se um pouco para tirar-lhe a calcinha, antes de penetrá-la mais uma vez tomou-lhe os lábios e agora o beijo estava mais voraz, Luciana já erguia o corpo para que seus quadris se encontrassem. Quebrou o beijo e ali no escuro pode perceber que ela estava tensa, retirou o membro de dentro da cueca e amou-a devagar, os movimentos estavam calmo, até porque sentiu que ela estava tensa, passaram muito tempo sem fazerem nada, dias, quase um mês.

   Em um momento bastante empolgado Victor sentiu que o prazer estava prestes a vir, mas ela ainda não tinha atingido o ápice.

_Luciana... Preciso que você...
_Pode ir em frente... Vai Victor.

   Aos gemidos dela, ele atingiu o ponto alto do prazer. Totalmente suado, respiração ofegante, deitou-se do lado dela e puxou-a para encostar a cabeça em seu peito.

_Eu esperaria você atingir o orgasmo. – Acarinhou o cabelo dela.
_Eu não ia conseguir, estou muito fraca.
_Isso não é desculpa Luciana.
_A tensão também me ajudou.
_Está tensa por quê?
_Você sabe Victor... Meu corpo não é o mesmo.


   Victor ligou o abajur para encará-la.

_Você está insegura com seu corpo Luciana? Ainda não estou acreditando nisso.
_Não é você que se olha no espelho e se sente um monstro... – Segurou-se para não chorar.
_Eu te amo como você é Luciana, para de implicar assim. Você é linda demais.

   Enquanto ela estava em silencio, apenas segurando as lagrimas, ele acariciava cada parte do corpo onde alcançasse, assim ela adormeceu em seus braços.

  Já pela manhã, Luciana acordou e viu Victor saindo do closet com a mala.

_Vai pra onde?
_O trabalho me chama.
– Sentou-se na beira da cama para retirar uma mecha que estava na testa dela, colocou-a por trás da orelha.
_Fica Victor...
_Não posso. Mas estou tranqüilo por saber que terei você aqui, agora para sempre. – Olhou em volta do quarto. – Cada vez que eu entrava aqui e você não estava, chorava. Ultimamente preferi dormir no sofá do studio só pra não entrar aqui e lembrar de você. – Limpou o canto do olho. – Tenho que ir gata.
_Não vai – Sentiu-o beijar o topo de sua cabeça.

_Se eu pudesse ficaria. Te amo muito. – Deu um selinho.

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               Luciana POV (Point of view/Ponto de vista)

   Aquele fim de ano estava sendo torturante pra mim, Victor não parava em casa, quando não estava viajando para shows, estava em São Paulo ou Rio para a divulgação do seu trabalho. Claro que ele sempre ligava pra mim e me colocava no alto com seus elogios, mas de todos, um simples “Te amo” era o melhor de tudo, amar e ser amada não tem preço.

   Aos poucos voltei para a minha clinica e com poucas gestantes eu comecei meu trabalho. Até estava gostando assim, afinal, Gabriela estava em uma fase que precisava muito de mim e eu não abriria mão de nada.

   Naquela tarde do fim de novembro recebi uma mensagem de Victor e meu coração se encheu de emoção. Me sentia uma adolescente boba e apaixonada esperando pelo seu garoto no portão do colégio, estava tão carente ultimamente.


“Chegando em Uberlândia hoje, acho que no finalzinho da tarde. Beijos. Te amo. Victor.” 


 
   Estava feliz, queria gritar para todos. Aos poucos minha vida estava tomando o rumo certo, meu corpo estava “legalzinho”. Nada como algumas horas na academia e uma boa dieta, estava me amando como o Victor sempre me deu conselho...
“Você tem que se amar Lu, pense que eu te escolhi para viver comigo. Logo, eu e você te amamos.”

   Queria fazer algo diferente naquela tarde. Desci as escadas bem ligeiro e vi Joyce e Lourdes ali.

_Quero a ajuda de vocês.
_Para? – Joyce estava assustada, há dias que eu não falava direito, acho que Victor é o meu remédio certo.
_Quem vai comigo ao shopping? Preciso fazer umas comprinhas.
_Vocês tem que ir mesmo Luciana, ano passado o clima tava tão pesado aqui que o Victor não quis montar a arvore de natal. Precisa de alguns adereços. – Lourdes estava me dando uma idéia ótima.
_Então, vou pro shopping, compro umas coisas pra mim. Aproveito e compro para a arvore de natal. Joy, vem comigo?
_Sim. Posso levar a menina Gabi?
_Clarooo

   Juntas, eu e Joyce arrumamos Gabi, a cada dia que passava, ela parecia mais com Victor, os olhos principalmente, isso me deixava feliz e claro que o pai ficava todo bobo.

   Saímos em direção ao shopping e passamos a tarde inteira. Gabi se encantava com aquele clima de natal, tudo era novo pra ela e eu e Joyce sorriamos, éramos duas bobas, essa que é a verdade. Comprado tudo e saindo com várias sacolas, caminhamos para o estacionamento, no caminho alguém me chamou. Aquela voz... Quanto tempo eu não escutava, até acelerou meu coração.

Continua...

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